O profissionalismo e qualidade que se pretende atingir vêm nestas atitudes e métodos de trabalho.
1
Ser curioso, inconformado, e bem informado
Pesquisa. Pesquisa. E mais pesquisa. Sempre alerta a tudo: design gráfico/industrial/moda, arquitectura, todas as artes visuais e dramáticas, música bem variada, programas/documentários TV culturais, políticos, científicos, imprensa. Em suma: boa cultura geral.
2
Ciente do mundo
Saber que tudo o que nos rodeia, as nossas experiências pessoais e profissionais, a nossa maneira de ser e de ver o mundo se reflectem no nosso trabalho.
3
Autocrítico
Ser crítico em relação ao trabalhos dos outros e mais ainda quanto ao nosso próprio trabalho.
4
Sempre profissional
Saber que num trabalho se pode sempre fazer melhor. Mas convém que sejas tu a fazê-lo primeiro. Com planeamento e criatividade, originalidade e coerência, qualidade e eficácia. Vestir a camisola. Competitivo e ambicioso. Saber que existe sempre alguém que pode ocupar o teu lugar.
5
A união faz a força
Saber trabalhar em equipa. Não se isolar do mundo. A melhor ideia pode surgir ao virar da esquina ou a ouvir o amigo ou colega do lado.
6
Tolerância (e realismo)
Reconhecer que nem todos têm a tua maneira de pensar. Principalmente os clientes! Por isso é importante saber apresentar, explicar e defender o trabalho para conseguires ser ouvido. Reconhecer também que ninguém nasce ensinado. Mesmo que a escolaridade e cultura nacionais sejam a mais baixa da UE, podendo trazer contratempos.
7
Gráfico ama Macs
Se és gráfico abandona o CorelDraw. Aplica-te no Freehand e Illustrator. Photoshop vem por acréscimo. Só tens a ganhar com isso.
Excomunga o PC, e abraça o maravilhoso mundo Apple Macintosh. Cada vez mais baratos e sempre, sempre fiáveis. A ferramenta dos profissionais.
8
Curso a sério
Cursinhos de design tirados em poucas semanas, não servem para nada. Uma boa formação, de preferência universitária é essencial para criar um bom profissional. Actualizar-se com cursos de formação profissional.
9
Fontes
Ignora Avant Garde, Times, Comic Sans e Arial. Existem milhares e milhares de boas fontes prontinhas para serem usadas.
10
Concorrência desleal
Um arquitecto não é um designer (nem vice-versa) e, enganem-se aqueles que pensam que lá por ser arquitecto, sabe mais que nós. Um informático que faça coisinhas em flash, não é designer. Um curioso que faça uns bonecos, não é designer.
11
Léxico
Excomungar as palavras "espectacular", "fixe", "jeitoso", "giro" e "bonecos".
12
Cidadania
Pensar que ser designer é contribuir. Não fumar. Reciclar no local de trabalho e em casa. Votar.
13
Conclusão
Um Bom Designer não precisa de um Manual.
[elaborado por Zarp, Spear e Fox]
2005-03-15
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Talento: 80% da capacidade. Isso é algo que não está num manual, apenas na pessoa. O manual apenas reforça esse potencial talento, permite estruturar convenientemente um profissional do séc.XXI. Inspiração e transpiração precisam de seguir um método para resultados eficazes e desejados. Coisas, que por cá - a "província" - rareiam e intrometem-se no caminho daqueles que acreditam num manual deste tipo.
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