2005-10-27

Brand by Kevin Roberts



"Human beings are powered by emotion, not by reason"
Kevin Roberts é CEO Worldwide Saatchi&Saatchi tendo igualmente se debruçado sobre a condição "marca". Autor de "Lovemarks" e "Shapes in my heart: Lovemarks in Action" Roberts disserta sobre a nova dinâmica das marcas, na sua relação emocional com os consumidores e, por conseguinte, nas suas vantagens económicas.

"Lovemarks" está à venda, edição portuguesa, na FNAC por €35,91.

2005-10-24

meu Ruby voltou para casa


Após 3 anos de ausência em parte certa, cujo destino terminou no mês passado, "my precious" regressou. Já tinha saudades de chegar a casa e vê-lo ali, quietinho à minha espera, prontinho para usar. Passou por muito, trabalhou bastante, e agora está ao meu exclusivo uso num remodelado e partilhado atelier criativo. Num cantinho edificou-se um "altar" de trabalho para o iMac, onde a internet ainda não navega.

2005-10-20

dilamoniz.blogspot.com


Já está online o blog da minha mui talentosa e bela mulher.
(link sobre a imagem)

2005-10-14

magníficas novidades Apple



iMac G5 (mais fino e iSight incorporado), iPod e iPod Video (30 e 60GB), iTunes 6 (com TV Shows e Music Videos)

2005-10-13

Vencer


Assim é que é jogar. Quando o talento, a "inspiração" e o esforço individuais são colocados ao serviço da equipa esta joga bem, muito bem mesmo. Ontem - também graças ao regresso brilhante de Deco - um grupo diferente (Caneira, Fernando Meira, Miguel e Tiago estiveram muito bem) e Quim (excelente) na baliza, Portugal apresentou uma estrutura com ambição e coerência - mais uma vez a classe e a entrega absoluta de Figo e a pertinência de Nuno Gomes. Não sendo um jogo excepcional, demonstrou de verdade a grande equipa que a Selecção Nacional é, e os golos foram fantásticos. E como se viu, quando as coisas funcionam, Pauleta funciona. O matador ultrapassou o incrível recorde de Eusébio, e muito mais golos haveremos de festejar. Ontem a confiança e a tranquilidade vieram a par com a alegria e o orgulho.

A Inglaterra, através do seu "Pauleta" Frank Lampard, conseguiu a vitória do grupo frente à Polónia. Em Old Trafford (estádio do ManUtd) igualmente se carimbou a reconciliação com os adeptos e novos votos de ambição para o Mundial2006 na Alemanha.

2005-10-12

Experimentadesign

Cordoaria Nacional



Estação do Rossio



Lounging Space



Estufa Fria

B®and by Wally Olins

sobre Marcas

Kevin Roberts é presidente da Saatchi&Saatchi, uma das maiores agências de publicidade do mundo. É responsável por 7000 pessoas distribuídas pelas agências em 90 países e factura 5,8 mil milhões de euros por ano. O que Kevin Roberts pensa sobre...

Marcas bem sucedidas
"Apple, iPod, Diesel, Visa, Pampers e Toyota são bons exemplos de marcas globais bem sucedidas. Designamo-las por Lovemarks porque conseguiram alcançar uma ligação emocional profunda com os seus consumidores, criando uma lealdade que ultrapassa os limites da razão."

As razões que levam uma marca a mudar
"Há muitas razões. Podem até ter uma postura antiquada, pois pode simplesmente haver um CEO que deseje imprimir-lhe o seu cunho pessoal, a empresa pode querer deixar problemas para trás ou a relação com o consumidor pode ter seguido um caminho diferente do pretendido. Muitas empresas ainda julgam que se remodelarem a marca vão mudar automaticamente a percepção do consumidor, mas não é assim que tudo funciona. A marca vai ser sempre o reflexo mais real do que a empresa realmente é, da sua essência e alma."

Futuro das marcas
"As marcas têm percorrido uma caminhada magnífica mas hoje é cada vez mais difícil garantir diferenciação. A maioria dos produtos e serviços está a competir de uma forma muito igual. Além disso, tem-se assistido ao aumento de poder dos produtores sobre retalhistas e consumidores, que hoje têm acesso a um número infindável de ofertas, cada vez maiores expectativas e convicções mais profundas, mas menos tempo para gastar. E é isso que os torna os grandes poderosos do momento. Daí que as empresas tenham de começar a ver o mundo através dos olhos dos consumidores."

2005-10-10

"Marcas" hoje no Público

Autárquicas

EMENDA
Afinal toda a candidatura PS era a mesma da gestão camarária actual, apenas o Presidente saíra. O cabeça-de-lista, está na autarquia desde 1994, sendo desde 1998 responsável por pelouros e projectos que mais positivamente tâm destacado a cidade. Embora com projectos cuja concretização/desenvolvimento não tenha obtido os melhores resultados, terá sido um castigo maior em virtude de ser da mesma cor do governo? Parece que a Junta de Freguesia (da cidade) já era CDU. Muita gente está descontente com o resultado.


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Para quem há um ano atrás partia com larga vantagem sobre Carmona, a derrota de Carrilho foi o reflexo de uma grande aposta desperdiçada - pela não convergência da esquerda - e perdida - pelas atitudes embirrentas, no mínimo, sempre do próprio candidato (o debate insultuoso na SIC-N fê-lo perder as eleições). Por muito bom que o projecto pudesse ser, a falta de confiança e a arrogância transmitidas foram um factor decisivo. As pessoas preferiram alguém simples, correcto e com provas dadas. A figura de proa das candidaturas é extremamente essencial. Há muito que se vota nas pessoas e, com isso, nenhuma surpresa em Oeiras, Gondomar e Felgueiras.
Mas, como fica a democracia se o sistema judicial permite, embora até provado em contrário se presume a inocência, que a ética e a moral republicanas sejam desprezadas? Poderá haver de facto trabalho feito em prole das populações - nalguns casos - mas não parece uma nítida luta pela manutenção do poder e, simultaneamente, um desafio às instituições políticas que estruturam o Estado de Direito Democrático?
Com isso estava curioso em relação a Amarante, para saber até que ponto a ignorânica/idiotice poderia fazer eleger alguém tão ignóbil como Avelino Ferreira Torres. Felizmente perdeu.

E estava também com esperança que em Leiria, o PSD de Isabel Damasceno perdesse. Esteve quase. Mas lá ficou pela terceira vez seguida... Há cinco anos que moro em Leiria e nada existe na cidade e seus limítrofes que sejam demonstração visível da actual gestão. Pelo contrário, a cidade não está mais desenvolvida, há mais betão, a cidade continua feia e desorganizada. O centro histórico (o bairro velho como carinhosamente o designo) continua abandonado, apesar do potencial e da beleza se degrada física, social e economicamente. O Polis, que de projecto ambicioso faria da cidade um local muito bom foi, a meio, interrompido. Jardim há só um, embora com muitas árvores de grande porte é mais pequeno que a área de jogo de um campo de futebol. O trânsito continua caótico. A cidade continua suja. O novo estádio é enorme e inútil. Positivo apenas o aumento de transportes públicos, que ninguém usa (pela falta de civismo e consciência comunitária).
Por seu lado, Marinha Grande que neste último mandato evoluiu de cidade sem jeito nenhum para uma cidade agradável, fruto da gestão PS e de um modesto mas eficaz projecto Polis. Mas o actual presidente não concorreu de novo, ao que se juntou toda a sua equipa. O desconhecimento da população da nova candidatura PS fez com que perdesse as eleições para a CDU. Nunca pensei que tal pudesse acontecer. Reelegeram alguém que já lá estivera e que pouco ou nada fizera pela cidade e pelo concelho, segundo me disseram.

Coisas estranhas aconteceram nestas eleições. O voto de confiança dos eleitores para as lideranças camarárias surge entre convicção justa e a confiança incompreensível, entre o populismo mobilizador e o deixa-andar, entre o caciquismo e projectos inviabilizados.



ADENDA
O novo (e segundo parque verde) da Marinha Grande parece que foi vetado pela Quercus e ao que dizem abriu por causa das eleições, e agora vai mesmo ser encerrado... Em tempos aquele espaço era um depósito de lixo da indúsria vidreira e o terreno apresenta "valores altíssimos no que diz respeito à presença de chumbo e arsénio, em quantidades consideradas nocivas para a saúde pública".

Falta de ambição, sempre

A exibição da Seleccção Nacional de futebol, sábado frente ao Liechtenstein, foi demonstrativa da cíclica e estúpida atitude de favas contadas que o português ostenta. A ideia-chave para este jogo era "falta apenas um ponto". Até Scolari dizia que bastava um empate. Atenção: nunca se joga para o empate, quem assim o faz arrisca-se seriamente a perder o jogo. E foi isso que quase aconteceu. Novamente frente à amadora equipa nacional do Grão-Ducado encaixado entre a Áustria e a Suíça, a derrota e a humilhação estiveram eminentes. Numa quase repetição da atitude pré-Grécia, a nossa selecção ia deitando tudo a perder, apesar da qualificação para o Mundial do próximo ano ser inevitável. Contudo, o que se viu em campo, após os iniciais minutos de alegria e esperança deu lugar a desapontamento e incredulidade várias. Considero incrível que uma equipa tão boa, com alguns dos melhores jogadores do mundo e outros de elevado calibre, apontada várias vezes como equipa-sensação, ou equipa de elevado potencial - basta vermos as prestações nos últimos três campeonatos europeus - que tal exibição seja possível. Jogadores que ganham tanto dinheiro não podem dar-se ao "luxo" de jogar mal. Pode ser exigência demasiada, e que eles são pessoas que erram. Mas justamente por isso não é aceitável que um grupo com ambições (de todos, não só de Portugal) para produzir resultados de topo possa realizar tais impropérios. Isto assenta sempre no carácter pouco vincado da positividade e da energia psicológica mobilizadora do português, que encontramos não só no futebol, infelizmente. Sendo uma actividade desportiva de grupo, é o grupo que interessa, e o esforço pelo bem comum é o mais importante, quer nos 90 minutos em campo quer nos resultados apresentados na tabela.

E a atitude do treinador/seleccionador? Como se pode justificar a teimosa e continuada convocação de guarda-redes suplentes? Como se compreende a falta de soluções alternativas quando determinados jogadores/posições não rendem eficazmente? Como se pode aceitar a eterna lacuna de um Plano-B? Como, apesar do esforço evidente do próprio, Pauleta continua titular? Como perceber a falta de ambição, a vontade de ganhar o jogo colocando Nuno Gomes a 10 minutos do fim? Perguntas várias de mais um treinador de bancada, mas evidentes para todos aqueles que gostam de acompanhar a Selecção, e especialmente para aqueles onde reside a última forma pura e alegre de ver futebol esquecendo a tristezas várias dos clubes e campeonatos nacionais. Onde, diga-se, as prestações de Benfica e Sporting na Liga e nas competições da UEFA especialmente, são incrivelmente confrangedoras.

Felipão consegui no entanto construir uma equipa com melhor potencial desde 1966. Simples e coerente, pautou-se sempre por uma ideia específica de equipa e de objectivos. No entanto, o calor e a alegria brasileiras não contaminaram por inteiro a interioridade estática do português. Orientador pertinente e original de um grupo de jogadores, tem faltado, ou melhor tem sido contaminado por esse mesmo defeito nacional. O que não se vê no trabalho de José Mourinho. Para ele é sempre jogo de mata-mata (expressão usada por Scolari). Não há alternativa a ganhar. O Chelsea esta época na Premier League já bateu o recorde de oito jogos inciais só com vitórias, tem 24 pontos e está a 9 do segundo classificado. Mourinho pode ser arrogante, parvo, por si ou construíndo essa imagem, mas é um treinador científico, nos apectos técnico-tácticos do futebol, com um enorme cariz psicológico sobre os seus jogadores, tirando e exigindo deles o máximo em todos os aspectos, tornando todas as suas equipas em conjuntos ganhadores e ambiciosos, tal como ele. A relação amor-ódio que Mourinho nutre entre tantos é um caso sui generis. Mas no fim quem ganha é ele.

A Selecção Nacional tem a oportunidade de fazer mais uma boa exibição na Alemanha. Não acredito que se possa ganhar, nem tão pouco se deve ir para lá a pensar que se vai ganhar. Recordam-se da idiotice do pedido do PM Durão Barroso semanas antes da partida da selecção para o Mundial2002 Coreia-Japão? "Tragam-nos a Taça" disse ele quando os recebeu em São Bento. E pronto, ficaram todos convencidos, a comunicação alimentou a esperança, o povo ficou cego de tal possibilidade pré-garantida e foi o que se viu...
Nada de expectativas altas! Foi com calma e concentração que permitiram os terceiros lugares em Inglaterra'96 e Holanda2000 (quase finalistas, não fosse a mão de Abel Xavier).
Mas muita coisa necessita mudar na "equipa de todos nós" se se pretende cumprir determinadas metas. Tem sido demasiadas vezes fácil passar de bestiais a bestas... Uma coisa é certa, concentrados e com apoio adequado e consciente, sem pensamentos de altos vôos esta equipa é capaz de coisas muito boas.