2005-01-21

Pax Americana: not in my name

Li todo o discurso da envestidura de George W Bush, e não gostei. A "pax americana" proclamada numa cerimónia (e outras festividades de valor astronómico, e inútil) - se calhar não há pobres nos EUA - é mensagem para enganar quem quer ser enganado, ou quem não pensa para além do seu umbigo americano. Diversas frases proferidas por Bush, como:

"This is not primarily the task of arms, though we will defend ourselves and our friends by force of arms when necessary. Freedom, by its nature, must be chosen and defended by citizens and sustained by the rule of law and the protection of minorities. And when the soul of a nation finally speaks, the institutions that arise may reflect customs and traditions very different from our own."

"America will not impose our own style of government on the unwilling. Our goal instead is to help others find their own voice, attain their own freedom and make their own way. (...)"

Estas são apenas algumas, e não me inspiram confiança para o futuro. É certo que EUA e Al-Qaeda são inimigos nº1 um do outro, a segurança dos estados e dos cidadãos deve ser preservada, mas ameaças permanentes não nos levarão a bom porto. Há quem diga que o mundo é a preto e branco, outros, muito cinzento, eu digo que é a cores.
O Presidente da Guerra tomou posse - não dos Estados Unidos da América.
Beware, Team America is ready for action!
Para além da doentia "segurança", "liberty" e "freedom" em quarenta parágrafos, apenas cinco são destinadas ao futuro do cidadão americano comum.

Poder de influência, sim. Poder pelo poder, não. A liberdade tão exclamada é um valor tão americano como europeu. O vigor da atitude democrática e inteligente deve sempre sobrepôr-se à força do poder hegemónico e unilateral.

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