As insinuações e os boatos passaram para o domínio político. As frases rídiculas e as acusações sórdidas são o que PSL-PPD oferece ao país. Demonstrativo da realidade salazarenta-machista-homofóbica que ainda grassa neste canto sem nexo. Sem ideias. Resto o vazio.
Em causa-nossa , texto de Vital Moreira:
"Com o seu inqualificável ataque pessoal a José Sócrates, visando a sua vida privada, Santana Lopes transpôs um limite normalmente inviolável no combate político de uma democracia civilizada, dando mostras da sua falta de escrúpulos, de pudor e de carácter. Um nojo! Onde Lopes toca as coisas fedem.
Quem pode calar a indignação?"
Ana Sá Lopes, no Público:
O fervor homofóbico é espantoso e quase irreal. Num comício de Lopes grita-se: "Bem hajam os homens que amam as mulheres!". E o primeiro-ministro candidato a novo mandato diz que "o outro candidato tem outros colos" e que "estes colos sabem bem".
2005-02-01
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1. Puritano é algo que a mim não se poderá aplicar. Purista nas formas, no design, sim.
ReplyDelete2. As "acusações" em causa só as fiquei a saber há poucas semanas. E é impressionante como o mal-dizer grassa na net. Como diz o jornalista Carlos Magno, na net escreve-se com antes nas paredes das casa-de-banho. Foi noutros blogs, em comentários estúpidos e energúmenos que fiquei a saber destes boatos, e também sobre outras pessoas. Mas para quê?
3. Será importante para definir um voto? Sempre fui, e continuarei a indignar-me perante perseguições baseadas na etnicidade, sexualidade e religiosidade. Ninguem tem nada a ver com esses assuntos. São privados. O lançar de boatos que em surdina se cochicham para a esfera pública - seja de quem for, seja sobre quem for - considero inadmissível, de mau gosto, anti-democrático, anti-social. A mim não me interessa se A é homossexual ou B é muçulmano. O que conta é consist~encia da pessoa enquanto cidadão, profissional, etc.
4. Aconselho-te a leitura do blog de Pacheco Pereira, inquestionável militante do PSD. Um excerto de 30.01: "O que se passou nos últimos dois dias na campanha eleitoral do PSD por responsabilidade directa de Santana Lopes, as afirmações baixas nos comícios, o cartaz sub-reptício cheio de insinuações sobre quem é que os portugueses conhecem ou desconhecem, um mundo de insinuações morais transformado em campanha eleitoral, levantam a suspeição sobre se não haverá uma campanha organizada de boatos que sirva de pano de fundo a esta guinada de campanha negativa tão pouco habitual em Portugal."
5. O que se pede em política, e agora em particular na campanha, é discutir ideias, propostas, alternativas. Vejo todos a fazerem isso. Excepto o PSL-PPD. O PSD não existe.