"Seis das doze caricaturas do profeta Maomé foram publicadas no Egipto, em Outubro, sem levantar a menor polémica, afirmou ontem o embaixador dinamarquês no Cairo. A reacção surgiu dois meses depois, quando os líderes muçulmanos reunidos num encontro da Organização da Conferência Islâmica (OCI) coordenaram estratégias e "cristalizaram" a crise, revelou o jornal The New York Times. Só então a revolta começou a sair à rua, com o apoio de vários governos.
O embaixador Bjarne Soerensen disse ontem à agência dinamarquesa Ritzau que, a 17 de Outubro, o jornal egípcio Al Fagr ilustrou um artigo sobre as caricaturas que tinham sido publicadas pelo diário dinamarquês Jyllands-Posten, a 30 de Setembro. A reprodução não desencadeou debates ou reacções no Egipto.
Esta informação ajuda a sustentar a tese de que existe uma forte manipulação política por detrás das manifestações a que se tem vindo a assistir em vários países. "
Público de hoje
O ódio ao Ocidente, não parte apenas da "rua árabe", é congeminada na esfera do poder, influenciada e meticulosamente programada. Quando assim é, estamos em guerra. Toda a ficção se torna realidade. O séc. XXI é o tempo abrupto das colisões.
2006-02-10
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