2005-07-08

The show must go on

We were living days of joy and hope, of peace and promise...

Pode não ter sido tão trágico como Madrid ou NYC, mas foi igualmente merecedor da nossa raiva e angústia. É também motivo maior para lutar pela liberdade e democracia, pela paz e pela justiça, pela tolerância e a coexistência. Conseguindo isto venceremos, escondendo-nos em medidas securitárias que restrinjam a nossa individualidade, vivendo no medo, aí vencem eles, os ataques seriam apenas uma introdução do clima de terror e ódio que tanto prezam. Amando nós a vida e eles a morte, como afirmam, nunca o caminho da "reconciliação" estará ao nosso alcance. Mas o combate ao terrorismo não pode entrar por vias como do Iraque, onde é um campo de ensaio gratuito e atroz. As medidas propostas para a Cimeira G8 podem iniciar uma nova etapa de vontade e cooperação, longo e difícil é certo, mas justo e pertinente, necessariamente levado a cabo com resolução e sentido de missão. Compete às gerações actuais salvar o mundo - hoje - amanhã será muito tarde. Mas a reunião está irremediavelmente "contaminada" pelo ataque de ontem. A realidade dos nossos dissimulados perigosos dias tem contornos em que a realidade inspira a ficção. E organizações como a Al-Qaeda, são tão maléficas como dos filmes de James Bond. Tivemos sorte de que este ataque não foi com armas químicas ou biológicas, mas até quando? É tão fácil colocar uma bomba no metro, num autocarro, num centro comercial... A inevitabilidade de um acto terrorista existe, o seu combate desde 9/11 já evitou mais de duas dezenas. Mas o "choque de civilizações" deve ser evitado a todo o custo. Represálias sobre aquele que nos é diferente colocará no mesmo saco inocentes e culpados. Apenas um grupo de ignóbeis radicais são responsáveis, que nada burros mas bastante
inteligentes prosseguem a sua idealização do ódio e da vingança. A luta continua...

The day after: always look at the bright side of life.

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