2005-07-26

Jihad=Morte


[A partir de poster russo do ano 2000]

"A crueldade entre homens, indivíduos, grupos, etnias, religiões, raças é aterradora. O ser humano contém em si um ruído de monstros que liberta em todas as ocasiões favoráveis. O ódio desencadeia-se por um pequeno nada, por um esquecimento, pela sorte de outrem, por um favor que se julga perdido. O ódio abstracto por uma ideia ou uma religião transforma-se em ódio concreto por um indivíduo ou um grupo; o ódio demente desencadeia-se por um erro de percepção ou de interpretação. O egoísmo, o desprezo, a indiferença, a desatenção agravam por todo o lado e sem tréguas a crueldade do mundo humano."

Edgar Morin, in 'Os Meus Demónios'


Este é o rosto-padrão do ódio. Vemo-lo como o assassino do cineasta holandês condenado a prisão perpétua. Vemo-lo naqueles que no ano passado, em Beslan, violentamente sequestraram uma escola. Podemos ver naqueles que prepararam todos os ataques terroristas anteriores, mas que no momento do "martírio" se dissimulam cortando entre nós. Sentimo-lo no cheiro nauseabundo dos destroços e dos cadáveres no Iraque, no Egipto, na Turquia. Arrepiamo-nos com a sua "invisibilidade" após Madrid e Londres. Este é o rosto da Morte, não de Allah.

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