Todos aqueles, em particular os grupos organizados de nacionalistas que são xenófobos/racistas/energúmenos. A manifestação de sábado foi, como sempre, uma provocação (ao contrário do que afirmam num artigo da revista "Pública" de ontem) e, acima de tudo mais um sintoma evidente da transformação da nossa sociedade, quer pelo novos tempos, quer pelo aproveitamento dos tempos difíceis. Encaramos hoje uma realidade que há muito já surgiu nos países do norte da Europa; sempre no atraso dos acontecimentos Portugal, com estas manifestações contaminantes, instigadoras do ódio, pode com o auxílio de muitos factores sócio-económicos (vejam-se as greves de sexta passada) empolar para formas igualmente atrasadas de atitudes em tudo contra a democracia e a paz social. Ao ouvir, na SIC, antes da manif aquela besta a falar, juro, que me apetecia partir-lhe os dentes. Como escreve Luis Filipe Borges hoje n'A Capital "a esses tipos não se dá tempo de antena, dá-se-lhes com uma antena nos cornos". O pior é que a violência gera violência, e estes gajos soltam o pior de mim - mas contra eles. Exaltar-se a condição de branco é diferente de insultar as outras cores; promover a própria cultura não é afirmar superioridade; combater a criminalidade não é querer "espaço vital" ou algo próximo da "solução final".
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