
A transição (surpresa) mediática e estratégica para processadores Intel, devo confessar, não foi para mim um choque. Ao contrário de muitos, que consideram isto como a venda da alma ao Diabo, dado que a IBM deixou de ser o melhor parceiro (aliás não foi esta uma das precursoras dos PCs?), pelo pragmatismo da questão, de estratégia e evolução de futuro, para a Apple, a sua imagem e o futuro da informática, esta "third transition" é de extrema importância. Eu só vejo vantagens: melhor planificação e evolução das plataformas, concorrência mais feroz contra a Microsoft, maior facilidade de migração de PCs para Mac, possível redução de custos para o consumidor, a garantia de uma parceria única capaz de produzir - ainda mais - os melhores computadores para o futuro. Como Steve Jobs (the Apple-soul) referiu na Conferência de São Francisco no passado dia 6, o desenvolvimento sustentado e de vanguarda está assegurado para os próximos vinte anos, ou seja, caminharemos cada vez mais para instrumentos de computação - ainda - mais rápidos, mais fiáveis, mais belos, mais simples, graças à Apple e com o apoio estratégico da Intel. Desde que não haja os horrorosos autocolantes "intel inside" nas máquinas...
Vejam Steve Jobs neste video na conferência WWDC2005.
Foram as boas opções de Steve Jobs que levou a Apple ao patamar que esta se encontra. Esperemos que esta migração seja outra das suas boas opções.
ReplyDeleteO "burburinho" que por aí se ouve a dizer que a Mac vai ficar quase um PC é totalmente ridiculo. Os Mac's continuarão por muitos e belos anos a sua independência enquanto plataforma de trabalho e também, cada vez mais, de desktop doméstico.