2009-06-30

No make-up, always beautiful





Pela primeira vez oito mulheres, estrelas, aceitaram posar para a fotografia sem maquilhagens artificiosas sobre a pele. A edição francesa da ELLE convidou Sophie Marceau, Monica Bellucci, Karin Viard, Charlotte Rampling, Chiara Mastroianni, Ines de la Fressange, Anne Parillaud e Eva Herzigova para mostrar as suas expressões íntimas em originais e inovadoras capas da passada edição de Maio, procurando através de magníficas fotos de Peter Lindbergh, demonstrar a beleza verdadeiras.
(Notícia aqui).
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MOBI.E




MOBI.E
RECHARGING PORTUGAL A ENERGIA QUE NOS MOVE

"A energia e o ambiente são questões de âmbito mundial que exigem uma resposta global. Portugal fez a aposta no momento certo e assumiu a liderança mundial na produção de energias renováveis, transformando um desafio numa oportunidade."


Iniciativa governamental com design de Brandia Central.
Ler notícia aqui.
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2009-06-28

Deadline

2009-06-26

Bela e o Monstro / Beauty and the Beast



Como uma celebridade valeu mais pela beleza do corpo que pelo trabalho, e como um trabalho valioso quase se desvanecia por uma imagem absurda.

Reduzir Farrah Fawcett e Michael Jackson a estas redundâncias pode ser exagerado, mas é um ponto de vista interessante para analisar pois as suas vidas definiram-se por momentos belos e monstruosos. A ex-Charlie's Angel viveu à sombra desta glória (a minha Angel de eleição será sempre Jaclyn Smith), sendo que os seus melhores trabalhos enquanto actriz foram bem posteriores. O mundo precisava de outra loura sex-symbol, perdido que estava desde a morte de Marylin, e foi nesta base inócua que a fama ofuscou Farrah, na verdade muito mais e muito menos que a idealização pop pressupõe. E por fim, por via desse mesmo mundo pop, igualmente cruel, a sua morte foi "violentamente" ultrapassada pelo falecimento do "rei da Pop". Michael Jackson carregava sobre os ombros esse pesado título, onde contudo o seu melhor trabalho vem dos anos 70 e 80. Todos sabemos dos seus problemas que o levaram da beleza inocente e criativa a transformar-se numa figura estranha, absurda, perdida.

No fim o que fica para a memória de todos será o que de melhor foram e deram.

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How a celebrity was worth more by her beauty than for her work, and how a valuable body of work almost got overblown by years of an awkward image.

Downgrading Farrah Fawcett and Michael Jackson to these redundancies may seem exaggerated but there is an interesting point of view in this, for their lives can be defined in beautiful and monstrous moments. The ex-Charlie's Angel lived on the shadow of this glory (my favourite Angel has always been Jaclyn Smith), though her best work as an actress comes much later. The world was hungry for another blonde sex symbol, lost that is was after Marylin's sudden death, and on that shallow ground fame overcome Farrah, in fact a woman that was much more and much less than the pop ideal represents. And in the end, that same pop world, in its cruel form, made her death look forgetable when the "King of the Pop" himself died. Upon Michael Jackson's shoulders that title was a heavy burden, brought with his best work from the 1970s and 1980s. Everyone knows his problems and how they led him from an innocent and creative beauty into a strange, absurd, lost character.

In the end, what remains is the best of what they were and gave.
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Michael Jackson (1958-2009)


via ionline.pt

2009-06-22

Super Obama

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Neda





The death of Neda Agha-Soltan has become an iconic voice (and Neda means voice in parsi) and image for this iranian "revolution". An innocent young woman, beautiful as only persian women can be in the words of Marco Polo, lost her life by the hands of a regime that holds its own survival as most sacred.
The power of image and technology struck this dreadful moment as a symbol of a fair fight for truth, justice and democracy. Iran, at its 30th Islamic Revolution anniversary, stands on a turning point that can define its future and the whole Middle East.
Our thoughts and prayers for Neda, and the iranians, must come with the changes they urgently need.
"Don't be afraid Neda", said her music teacher that was with her in those final minutes. We must not be afraid. We must choose hope over fear. We must stand for truth over lies. We dare to speak life over death.


2009-06-18

Tanto



O valor de um homem não é medido pelo seu tamanho, mas sim pelas suas capacidades. E a qualidade paga-se. Ser bom e trabalhar para isso merece recompensa. Mas o peso do dinheiro pode ser demais para a balança do entendimento de qualquer um. Cristiano Ronaldo, português, melhor jogador do mundo, chega (por fim) ao Real Madrid por uma quantia astronómica. Trata-se de um novo recorde de transferência, e para a segunda equipa "galáctica" do Real em menos de dez anos. Contudo, por muito bom que seja - e sem dúvida que CR é - imaginar pagar €94M por alguém causa muitas perplexidades. Porquê tanto dinheiro? Porquê investir tanto num jogador de futebol? O bom senso leva-nos a avaliar tal quantia para tantas outras áreas - sociais, económicas, médicas - onde fariam mais falta e com uma utilidade muito maior. Investir quase cem milhões de euros na luta contra a malária faria toda a importância.
Numa crise mundial inédita, o uso de dinheiro tem de ser ponderado. No entanto, é de investimentos que precisamos para sair dela, e a "indústria" do futebol faz girar a bola do dinheiro. O Manchester United usará o pagamento para saldar dívidas. Outros clubes e empresas associadas verão este entrelaçado de relações como uma boa oportunidade para ultrapassar maus momentos.
Mas, faz sempre impressão, quase a roçar o escândalo, tanto dinheiro por jogadores de futebol. Numa hora Cristiano e Kaká ganharão mais do que muitos num mês. Não vejamos isto como inveja, mas tentemos compreender que a injustiça está mais do nosso lado que do deles. Eles são os melhores do mundo e merecem. No entanto não são os desportistas mais bem pagos do planeta. Na Fórmula 1, no ténis e no golfe, todo o investimento circula ao nível mais alto, fazendo muita gente e muitas empresas felizes.

2009-06-12

2009-06-09

Ida, the link



Revealing the Link

2009-06-07

Vota Europa

Não pude acompanhar mais uma campanha para as eleições europeias. Mas do que percebi, mais uma vez a discussão para o Parlamento Europeu se centrou em tudo menos na Europa. É certo que um deputado em Estrasburgo é Portugal na Europa, mas onde está o alcance desta no país? A percepção colectiva da União Europeia é positiva, mas o entendimento de que se trata de um projecto político original e modificador continua longe do comum dos cidadãos. O único momento em que se discutiu a Europa foi quando Vital Moreira defendeu a criação de um imposto europeu. Logo caiu o Carmo e a Trindade. E logo desapareceu um tema já lançado por Mário Soares há muito tempo. Não pretendo defender ou criticar tal medida. Apenas realço a perda de oportunidade de debater uma questão pertinente e que se debruça sobre o que queremos e o que pretendemos fazer da UE.

Assim, no meio dos habituais falatórios todos-contra-o-governo, e o governo-contra-todos, o afastamento dos cidadãos revela-se maior a cada escrutínio. Problema não inédito por cá, o que só prova a falta de capacidade e de talento dos políticos europeus actuais. Onde deveria haver convergência de ideias e mobilidade para avançar melhor para um fantástico projecto comunitário, assistimos, particularmente desde o alargamento a Leste, a um conceito de quase Babel. Há quatro anos atrás referi esta mesma preocupação. Estes últimos anos demonstraram um conjunto de afrontamentos e desigualdades (invasão do Iraque, oposição polaca e checa ao Tratado de Lisboa, por exemplo) que não permitiram intensificar com acutilância o projecto europeu. A falta de liderança e a falta de sentido visionário, elementos que tanto fizeram nas primeiras décadas (Schumann, Adenauer, Brandt, Mitterrand, Kohl, González, Soares, Delors) emperraram esta fabulosa iniciativa.

Então como fazer para contornar a questão quando ninguém consegue criar bons líderes? O Parlamento Europeu. O aumento dos seus poderes tem revelado e procurado tornar esta instituição na base democrática da UE. O voto depositado na urna deverá ser também um voto de confiança num deputado que, ao contrário do que acontece para a Assembleia da República, sabemos quem é.
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2009-06-05

Can design save the newspaper?

A new way to think about creativity

2009-06-04

Politics and plots



Day in, day out it seems everything is falling to pieces. Time has become a terrible dreadlock and no matter how Prime-Minister Gordon Brown tries do move on with his job, believing his duty is to remake a broken instituition, the fact is he has lost control over what he should have held as most important - the Government itself. Despite the mission - as he believes it is - of leading the country, as no other well prepared man before him, the fact is he, as a politician, has fallen defeated before his unability to cope with (modern) politics as a game, with politics as an image.

Gordon Brown's role in politics has been a life commitment, a job handled with technical skills and with a vision of equal development and justice for all. We may say he's not telegenic, but a politician cannot relie, or build, its position or reputation based only on a smiley face. There must be substance. And Gordon Brown has substance. For years he has shown proofs of dedication and working policies, and achieved objectives for the good of the UK and, most recently, even for the sake of world economic structure. Labour Party has brought Britain remarkable changes. His premiership has tried to continue to promote and pursue ways for a better country.

When he took office almost two years ago (amid rumours of months of plots...) his reputation and expectation was high. But ever since the step back on a snap election - that should have been held even before - several signs of misunderstanding the moments and the foreplays, and the proper way to lead a team such as the government have not been gone unnoticed. Has Gordon Brown been a good PM? But surely not a good leader. His authority within the Labour party is time and time again questioned. His skills in politics as a mind game, or even as dangerous game, has led the public eye to see him as blind, weak and unreachable. The thing is that his worth as a senior politcian has been broken because of his bad handling of situations and people, close in his team, or in Labour.

So the plotting season is open again. It may look akward, disloyal, horrible. But again, the PM is not seeing the full picture. Is remaining in power the best for the party and the country? What's at stake now is a new leader for Labour, and therefore, a new Prime-Minister. Why? Because of the crisis, the expenses scandal, the rising Conservative Party, the lack of vision for a new democracy. But can a new Labour leader fight against all these odds? Does a new Labour leader, in face of recent events, have the ability, power and trust to handle, shake and change things until an election a year from now? Is plot politics a good way to expell bad politics, or is it just a matter of character, or the lack of it?

Whatever we forecast for the next days, either way Gordon Brown has his days numbered. He may feel, and most certainly beleive his work is not over. But his plans so far - regarding a "new politics" - have not gone far enough. Real change must come, otherwise people more and more will think the worse of Westminster. Real change however, does not come with the Conservative Party. David Cameron is bright, clever and eager to kick off Labour, but his recent associations in Europe with some right-wing parties truely shows a very different and wrong path for Britain.
Bad luck knocked at Gordon's door. All his life he must have dreamed to be PM, and now, sooner or later he'll be sacked just like Margaret Thatcher. Isn't that strange?

At first I couldn't reach an opinion, but due to what has happend and what I have read, I find myself close to yesterdays' Guardian editorial position. A job done, missed opportunities, no future.
I have no way to know who would be best to lead Labour. How well do we know someone able enough to handle such a job? But it is a matter of character after all. That is what people see and feel. The challenge is to add that with substance, good ideas, transforming policies, transparent attitudes, leadership.
But with the current mistrust, can Labour deliver? Is the Labour Party able to avoid defeat in a general election?
So who's ready to take the risk?

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2009-06-03

áfrica