Romã+Canela, sabor imenso
Restaurante em Leiria, com especialidade em crepes.
Conceito
Sedução, diversidade, qualidade
Elegância, simplicidade
Projecto
Identidade e assinatura
Comunicação e adminstrativo
Identificação exterior, decoração interior
Avental, individuais de mesa, menu
2007-06-29
2007-06-26
Mayra Andrade
Somos construídos por culturas mas também construtores de cruzamentos. A mestiçagem é o acto mais belo para a diversidade, raiz para a criação livre e pura da natureza humana.
A minha mais recente descoberta musical chama-se Mayra Andrade, cidadã do mundo o suficiente para me apaixonar. O seu albúm de estreia a solo - Navega - é contagiante: sentimos a magia crioula, a intensidade africana, a contemporaneidade dos sons afro-brasileiros, a síntese do jazz, a paixão do ritmo, a urbanidade da mestiçagem, o encanto de Cabo Verde.
Mayra vem este fim-de-semana ao AfricaFestival.
As canções podem ser ouvidas e lidas no site, também no MySpace
e vistas no YouTube
Entrevista
E aqui Parte 2, Parte 3 e Parte 4
2007-06-21
Ordem nisto
Sim, é necessário regulamentar. Sim, é imperativo unir. Sim, é imprescindível criar normas deontológicas e éticas. Falta pôr tudo isto em ordem. Falta criar uma Ordem. Ao longo de anos os designers portugueses têm laborado de costas voltadas uns para os outros, mais no receio da concorrência do que na frontalidade de defender a sua profissão; e cada vez mais na sobrevivência num mercado a cada ano mais feroz e deprimente, do que na união de esforços para vencer as batalhas da competitividade. O 1º Encontro de Empresas de Design veio abertamente colocar em cima da mesa aspectos importantes da nossa actividade profissional - os concursos, a concorrência desleal, a natureza do mercado - que todos os dias enfrentamos e suamos, sem muitas vezes obter o devido valor e reconhecimento. Vendemos ideias, trabalhamos conceitos, propomos estratégias, muito para além do nosso ego (o que erradas vezes é sugerido), mas com toda a dedicação, envolvimento e energia ao serviço do nosso cliente, por conseguinte do mercado, para a sociedade, para o ambiente, para a funcionalidade, e last but not least para o bem da economia e do desenvolvimento. Todo o tempo dispendido é valor, todo o processo criativo é valor, toda a estratégia desenvolvida é valor. Mesmo hoje, quando finalmente se olha para o design como elemento potenciador da economia, e com o boom do branding, da melhor compreensão da imagem e da cultura, mesmo assim ainda observamos que o nosso trabalho não é devidamente dignificado. E porquê? Podemos retomar a velha questão dos défices de cultura visual e educacional, dos défices de cultura e visão empresariais, do défice da nossa economia. Sim, são factores muito importantes, condicionantes e irritantes. Mas existem meios ao nosso alcance para, no mínimo contornar estes problemas. Com legislação, normas, preceitos, e objectivos que defendam a profissão do designer e o trabalho de design e branding. No fim de contas é disso que se trata, aprovar e constituir de vez o que tantas outras profissões têm: uma Ordem. Num país que sofre de desorganização crónica, que tanto nós designers combatemos, até nisso temos vindo a ser, não vítimas, mas sim prevaricadores. Lutar pelos nossos direitos é tão legítimo como para qualquer outro trabalhador. Não defendo sindicatos ou corporativismos, longe disso. É assumir que é urgente discutir - para avançar - o que as associações de designers nacionais ainda não fizeram valer em quatro décadas desta actividade em Portugal. É também construir pontes credíveis entre o mercado e as universidades, é dignificar e regulamentar o exercício desta profissão, é assumir com coragem que o design é uma ferramenta estratégica para o bem da economia e da nação. Só então poderemos trabalhar em igualdade, dignidade e respeito.
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Victor Barreiras
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Design
2007-06-20
Simbologias
Quando se elabora uma identidade existem inúmeros factores a considerar. A construção de uma marca pressupõe avaliar os aspectos conceptuais, visuais, económicos, culturais e históricos até, tentando evitar semelhanças ou problemas, mas acima de tudo criar uma simbologia representativa da empresa ou de um produto numa forma única e original. Acontece que o imprevisto pode suceder - e neste caso, negativamente imprevisto. O Barclays está há alguns meses em negociação para a compra do banco ABN Amro que tornará a centenária instituição bancária inglesa na maior da Europa e numa das maiores do mundo. Mas surgiram agora pressões dentro da congénere holandesa para alterar (eliminar) a águia do logotipo do Barclays, isto porque se assemelha à águia Nazi, ocupante dos Países Baixos durante cinco longos anos na Segunda Guerra Mundial.
A notícia aqui.
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Victor Barreiras
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Branding
2007-06-19
Novo livro de José Eduardo Agualusa: As Mulheres do Meu Pai
Excertos do novo romance de José Eduardo Agualusa
em pré-publicação na Origem das Espécies
Mais uma óptima capa de Henrique Cayatte
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Victor Barreiras
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Literatura
2007-06-18
2007-06-15
Magna Carta
Surgiu como um tratado de paz entre o rei João, a aristocracia britânica e a Igreja Católica, de forma a garantir que o monarca respeitaria os privilégios feudais e apoiaria a liberdade religiosa.
Mas os princípios estabelecidos na Magna Carta, assinada em 1215, acabariam por assumir, muito mais tarde, um papel fundamental no desenvolvimento da história da democracia - a sua influência alcançou a Constituição dos EUA.
Com um preâmbulo e 63 cláusulas, o documento prevenia, por exemplo, qualquer ambição futura de implantar uma monarquia absolutista na Grã-Bretanha. Contudo, a assinatura desta espécie de cessar-fogo entre o rei e a aristocracia, apoiada pela Igreja, não evitou a eclosão de uma guerra civil, levando o rei João a praticamente ignorar as normas da Magna Carta.
Depois da morte do monarca, em 1216, foi o seu filho, Henrique III, quem decidiu recuperar o documento, acrescentando algumas alterações. Em 1217, o rei fez mais algumas mudanças na Magna Carta e conseguiu derrotar a rebelião dos nobres ingleses, pondo fim à guerra civil. Só em 1225, Henrique III determinou que as cláusulas (já revistas e alteradas) seriam introduzidas formalmente nos quadros legais do país.
Para as gerações posteriores, o maior legado da Magna Carta foi a constituição da figura do habeas corpus, uma garantia constitucional utilizada nos dias de hoje em todas as democracias modernas. Na Grã-Bretanha, porém, são ainda aplicadas três normas da versão de 1297 da Magna Carta: a liberdade religiosa; a garantia das "antigas liberdades" da cidade de Londres; e, finalmente, o direito de todos os cidadãos acederem a uma administração da justiça de acordo com as regras e os princípios estabelecidos.
in PÚBLICO 15.06.2007
2007-06-13
2007-06-11
2007-06-10
Centro
Centro Histórico e Urbano
Agência para a Promoção e Desenvolvimento dos Centros Urbanos de Leiria, Batalha e Porto de Mós
Conceito
Porque as cidades nascem de um ponto. As cidades expandem-se e esse ponto torna-se o centro. As pessoas habitam a cidade, vivem o centro. O centro nevrálgico, político, económico, social.
A importância do centro. A centralidade enquanto entidade viva da cidade. A história, a tradição, a identidade da cidade. Centralidade com estratégia e qualidade. Centro para o futuro, a diversidade e a cultura. Centro de revalorização, reunião e desenvolvimento. Centro para as pessoas. No centro do ser humano o coração. Os cidadãos são o Centro. Centro, o coração da cidade.
©2007. Trabalho realizado em parceria.
O que é a Agência para a Promoção e Desenvolvimento dos Centros Urbanos de Leiria, Batalha e Porto de Mós?
Com o objectivo de profissionalizar a gestão dos centros históricos de Leiria, Batalha e Porto de Mós, a ACILIS e as Câmaras Municipais destes três concelhos constituíram a Agência para a Promoção e Desenvolvimento dos Centros Urbanos de Leiria, Batalha e Porto de Mós.
Para esse efeito, foi apresentada uma candidatura ao URBCOM (Programa de Incentivos ao Comércio Tradicional), já aprovada, que irá permitir o desenvolvimento de diversas actividades nos três centros históricos, nomeadamente desfiles de moda, feiras temáticas, semanas gastronómicas, criação de um gabinete de apoio ao consumidor e de um portal do comércio, prestação de serviços na área da higiene e saúde, entre outros.
Gerir de forma integrada os centros urbanos recorrendo a financiamentos futuros, de requalificação de espaços públicos de apoio ao pequeno comércio, é o grande objectivo desta Agência de Promoção e Desenvolvimento, pelo que os comerciantes serão chamados a intervir como parceiros nas várias iniciativas a realizar.
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Victor Barreiras
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Portfolio-Design
2007-06-06
Professor Roberto Barbosa
1953-2007
Para quem frequentou o IADE (como eu) houve este professor que marcou imenso pelo seu profissionalismo e pelo seu humanismo. Infelizmente faleceu (cedo demais) o professor de fotografia Roberto Barbosa.
Há quase 10 anos que não me cruzava com ele, e ainda me recordo da sua voz e das suas gargalhadas. É o mistério da vida, a certeza da morte, o desconhecimento da hora da partida...
Comunicado do IADE
Amanhã, a partir do fim da tarde, o Roberto poderá ser velado na casa mortuária da Igreja de Nova Oeiras. O funeral será na quarta-feira, dia 6, pelas 14.30h com um pequena celebração religiosa. Depois seguirá para o cemitério do Alto de São João para a cerimónia de cremação, às 16.ooh. Mais que lembrar, mais que falar - e aqui (http://robbar.blogspot.com/) tem sido um muro brilhante de mensagens e imagens sobre ele - peço que pensem nele e se possível que venham à última homenagem.
Carlos Oliveira Costa (Prof. de Leitura e Análise de Imagem, Videografismo)
Os seus outros blogs:
6x6
rgb
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Victor Barreiras
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VIP
copyright x copywrong
A globalização tem notórias vantagens e desvantagens, e entre estas últimas existe a falta de ética e muita ambição desmedida, seja injénua seja oportunisita. Breves semanas após a revelação do iPhone, pudémos observar o quão longe pode ir o ensejo de copiar fórmulas de outros. Uns podem chamá-los clones, outros deverão chamá-los nestas circunstâncias plágios, numa subversão grosseira das regras de mercado. A Meizu, enorme empresa chinesa no fabrico de leitores MP3 e afins divulgou o seu MiniOne. Cara chapada mas assente sobre um qualquer Windows OS, é inacreditável a semelhança. Não, semelhante talvez apenas o hardware, agora o interface gráfico é quase igual.
Mais imagens e textos sobre o Meizu MiniOne estão aqui, aqui e aqui.
O que me leva a perguntar: até onde estão protegidos os direitos de autor e as leis que defendem marcas e seus produtos? Resposta: na fronteira da China. A imensidão daquele território cujo mercado é individualmente maior e específico que qualquer outro neste mundo pode entrar como argumento defensivo, mas e então as normas internacionais de propriedade industrial? Ao aderir à OMC recentemente, não estaria a China obrigada a respeitar todas as leis do mercado? As marcas podem sofrer graves prejuízos seja na não-venda dos seus produtos no mercado chinês, seja no bom nome que ostentam.
Pelos vistos a facilidade de cópia e produção no Oriente continua em força. E cada vez maior. Podemos até dizer que a China é outro campeonato, mas é o maior desafio económico e comercial deste século XXI. À baixa qualidade dos seus produtos e métodos de trabalho deficiente e desrespeitador, segue-se a inovação e as marcas, indo até ao nascimento de marcas de luxo dignas de concorrer com as do Ocidente. Há poucas semanas no Courrier International afirmava-se que Londres é a capital mundial deste início de século, mas lá para 2050 em diante será Beijing a nova e pujante "capital" do planeta. O crescimento e evolução é tão grande, a tentacular expansão sobre África é tão dominadora que coloca a China num papel cada vez mais imperial e global.
No entanto, o que agora vemos aqui é claramente um plágio, que parece estar a reproduzir-se: sabe-se de um outro aparelho em tudo igual ao conceito iPhone. Aqui a "audácia" vai mais longe: tem o mesmo nome e logotipo da Apple mas com a folha invertida! Mas neste caso a falsificação resume-se à aparência, não possui nem metade das funcionalidades do verdadeiro iPhone.
London2012 brand: isto?
É estranho, muito estranho no mínimo. No máximo, acrescento, é péssimo. Tão mau que o video promocional provocou crises em uma dezena de epiléticos ontem à noite, segundo noticia o The Guardian. Entre uma suástica partida e, remotamente, pegando em tipografia original grega, o novo logotipo para os Jogos Olímpicos de Londres em 2012, revelado há dois dias está a gerar imensa controvérsia. Até surgiu uma petição online para mudar o logotipo: We, the undersigned, call on the London Olympic committee to scrap and change the ridiculous logo unveiled for the London 2012 Olympics. Esta marca é inédita por ser o mesmo para os ParaOlímpicos, mas convenhamos - sendo politicamente incorrecto - a organização tomou a todos como deficientes. É a brand mais longe dos cidadãos, exactamente o oposto do pretendido.
Aconteceu aqui o contrário do logo para o Euro2004 Portugal. O logotipo de candidatura de Londres, não sendo perfeito, era mesmo assim muito mais emotivo. As fitas com as cores olímpicas trazem unidade e simbolizam cooperação, representando também a forma e o percurso do rio Thames através de Londres.
Entendo perfeitamente os argumentos apresentados, mas apesar disso tudo confesso, com pesar, que a identidade que custou £400,000 (cerca de €600.000) pagos à Wolff Olins não resulta e continuo a ler 20-R, ou LO-R. Agressivo, nada unitário e desconcertante, os efeitos de emoção e apelo, insight e espírito olímpico não estão presentes nesta marca.
Entre coros de espanto e críticas em Inglaterra nos últimos dias, a aceitação vai ser dificil, ficando sempre em comparação com logotipos anteriores de indiscutível qualidade de design e arte como Barcelona92, Sidney2000 ou Atenas2004, até mesmo a simplicidade - antes da era brand - dos jogos olímpicos de Montreal1976 e Moscovo1980 funcionam melhor.
Com um plano ambicioso para a cidade e os cidadãos unidos neste projecto olímpico, todas as magníficas edificações ficarão manchadas com a inserção desta identidade.
2007-06-05
2007-06-04
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