2007-04-05

O rufia magnânimo



Segui de perto a crise dos militares britânicos capturados - e exibidos - pelo Irão. A sensação que transparece é que o governo iraniano se comporta como putos reguilas estúpidos que provocam constantemente, mal criados, brutos e tremendamente ignorantes. Ora o Irão tem esticado a corda, até parece que é o jogo tradicional persa, com as suas atitudes radicais, desafiadoras e perigosas, e de cedência em cedência ocidental, vai amealhando pontos. Não defendo uma intervenção no Irão para acabar com esta brincadeira perigosa. O que o puto-mor Ahmedinejad - o Presidente - precisa é de uns tabefes de o pôr a chorar no canto da sala. Mas como qualquer criança problemática, as soluções para enfrentar e resolver o problema são dificeis e levam tempo, e é isso que, em particular a UE tem vindo a fazer, ao contrário dos putos-donos-da-bola americanos. A brutal guerra no Iraque é um precioso doce para as ambições iranianas, e as suas "dissertações" - Israel riscado do mapa, energia/armas nucleares - fazem com que o perigoso cenário do Médio Oriente se afigure mais preocupante, mais negro, mais letal. Contudo, a resolução (?) do atoleiro chamado Iraque, passa pelo Irão e pela Síria, todos o sabemos.
O que vimos ontem do puto seboso falar do perdão, da dádiva e da maioridade iranianas sobre os libertados marinheiros é um acto politicamente desafiador, mas moralmente ridículo, de desfecho inusitado e incrivelmente irritante. Então prendem o inimigo, colocam-nos numa crise internacional grave, e depois fazem a acção de escuteiros tipo "we're the good guys"! É como os brasileiros dizem "é preciso muita cara de pau"! O que se passou nos bastidores ainda não se sabe bem. Foi propaganda iraniana de princípio ao fim, cujo desfecho, segundo consta, terá sido forçado pelos "pragmáticos" do regime, "clube" ao qual o Ahmedinejad não pertence.