2009-09-30
Segredos e mentiras
2009-09-29
2009-09-28
Vitórias e derrotas
Chegou a hora da verdade. Para todos.
A era de responsabilidade começou.
PS
A vitória é em síntese, óbvia. Apesar das "reclamações" os últimos anos trouxeram um certo sentido de estabilidade e rumo para o país. Podem estar algumas estratégias erradas ou disvirtuadas mas no fundo uma maioria de portugueses acha que o melhor é nos mantermos como estamos. Mesmo que o PM seja um pouco autoritário, afinal se a Itália tem um bon-vivant e gostam, nós por cá...
A maioria relativa conseguida, mesmo sendo uma derrota, transforma-se numa vitória sobre todos os que vaticinavam o fim. Mas Sócrates deverá provar se é capaz de governar em minoria socorrendo-se de compromissos parlamentares onde o interesse geral do país seja bem definido e defendido.
PSD
Alguém conseguiria conceber um novo governo nesta altura do campeonato, ainda para mais com Manuela Ferreira Leite à cabeça? O PSD perdeu justamente pelo seu passado e não conseguir explicar um futuro plausível. A ânsia de derrubar fê-lo cair estatelado sem qualquer vislumbre de, nas presentes condições encontrar meios que o façam levantar de novo. A hora da verdade chegou e da forma mais rude que podiam imaginar.
A actual liderança tentou fugir ao "malfadado" marketing político, mas foi a sua ausência exposta em anacronismos de outros tempos e falta de boa comunicação que também contribuiram para a derrota. Não pode ser apenas por intenções que se conquista, tem de se seduzir com ideias e conteudos bem explanados. Nem populismos, nem meter medo, nem à espera que o outro caia para conseguir o lugar, são métodos para vencer. Artifícios destes têm sido a face de um PSD irreconhecível, retrógado, desfasado da realidade social e política actuais. A hora da verdade para o PSD é esta. Após as autárquicas veremos de novo que o PSD é nada mais que um saco de gatos.
CDS-PP
O "one-party-man" é, como se diz na gíria política americana um "comeback kid". Quando tantos querem o seu fim, eis que regressa mais forte que antes. O que já foi o partido do táxi é agora um petisco não reconhecido para o PS passar algumas leis no Parlamento. E o CDS tudo tem a ganhar com isso.
Ter mais votos que o BE foi a cereja no cimo do bolo.
Apesar da imagem gráfica deprimente, valeu-lhes a força das ideias, mas particularmente a transferência de votos vindos do PSD. O CDS reassume um lugar de destaque na direita, área tão desfalcada de partidos consistentes e credíveis.
BE
Outro grande vencedor. A duplicação de deputados dá-lhes uma sensação de força inédita, que talvez não saibam como melhor utilizá-la. Num claro oposto do CDS, será paradoxalmente a outra muleta para o PS no parlamento. A contribuição do Bloco de Esquerda para uma governação estável será mais decisiva que de qualquer outro partido. O partido do contra terá de mostrar uma outra intransigência se quiser manter-se na mó de cima.
CDU
Uma estranha vitória. Quem passa de terceiro para quinto, mesmo que aumente um deputado, não poderá estar inteiramente contente. A fuga de votos para o BE tem sido constante e a simpatia e simplicidade do camarada Jerónimo não tem força perante a dinâmica do "irmão inimigo".
O desprezo dos Media aos pequenos
Continua a comunicação social a dar importância reduzida aos partidos não presentes na Assembleia da República. Não fosse o debate no "Prós e Contras" e quase que não passariam na TV. A força visual do MEP nas eleições europeias deveu-se à conhecida Laurinda Alves. A visibilidade do PCTP é graças à dinâmica de Garcia Pereira. Obviamente que cabe aos partidos pequenos encontrar soluções de comunicação originais e fortes, mas a contínua política de quem detém o poder de não as transmitir é inaceitável.
PCTP
O eterno Garcia Pereira demonstrou mais uma vez a força das suas convicções. Mas pode bem agradecer aos Gato Fedorento.
MEP
A prova de que as sondagens são cada vez mais enganadoras. Quando havia a possibilidade de eleger 1 a 3 deputados eis que se acaba com menos de metade do obtido nas eleições europeias: apenas 25.338 votos. As variáveis numa eleição são muitas, mas este resultado é inesperado. E, pessoalmente, muito injusto.
O efeito Gato Fedorento pode ter algo a ver com isto. Errado achei apenas convidarem representantes dos cinco partidos no parlamento. A crítica dos outros foi pertinente mas apenas útil para o único que conseguiu lá ir - Garcia Pereira. "Esmiuça os Sufrágios" tem sido um êxito de audiência. Mas se o programa é baseado no "The Daily Show" de Jon Stewart (que também vejo) então deveriam ter estudado melhor a lição.
Marketing e Design ausentes
À excepção da campanha do PS (profissional) e do MEP (cuidada) - todos os outros partidos pecaram por uma confragedora imagem, própria de tempos passados. Se o argumento com gastos foi usado, é notório que o dinheiro mal gasto fez mossa. O barato sai caro, meus caros. Quem sabe, sabe...
Porque insiste o PCP numa apresentação conservadora? Fraca de anos, a comunicação desta coligação não faz transparecer a força que afirma ter. Com um site em absoluta cópia da campanha de Obama, assumir-se é algo que me parece fundamental. PCP e PEV são de cores diferentes sim. Mas são ambos comunistas, cuja cor é vermelha. Falando como designer a comunicação do PCP tem tanto potencial (que o BE usou bem no seu início mas que também se perdeu) que é um desperdício ver como se arrasta com uma imagem embaraçada e enganadora.
Abstenção
Não entendo. Vi tanta gente votar. Até à hora de almoço havia mais que nas mesmas eleições anteriores. Afinal a quantidade de abstencionistas aumentou. É certo que é difícil acompanhar a política, pode ser enfadonha, desinteressante, provocar desilusão, revolta mas, não aceito que tanta gente não contribua com o seu voto para a democracia, para o país! De cerca de 9,3 milhões de eleitores houve um terço (3.196.674) que não votou, ou seja, mais que os votos no PS, quase tantos como a soma dos dois mais votados. A nenhum destes três milhões (excepto os doentes, ou incapacitados de alguma forma) terá autoridade moral e democrática para criticar ou exigir seja o que for do Governo ou do Parlamento. Quem perde será sempre o país.
O modo mais correcto de demonstrarem o seu protesto seria votarem em branco. Os brancos foram 98.967 e os nulos 74.234. Mais que o votos de qualquer partido "pequeno".
Se mais força houver para que manifestem o seu desagrado se os próximos tempos forem demasiado conturbados, aconselho todos a lerem o "Ensaio sobre a Lucidez" de José Saramago. A narrativa conta como 80% dos eleitores votaram em branco, causando uma crise política - esclarecedora - sem precedentes.
E agora?
O caminho daqui em diante não será fácil e é uma etapa ideal para provar o que Sócrates é capaz nesta posição minoritária. Um governo de coligação parece-me inviável. Ao PS seria, neste novo panorama, assumir uma posição quase contra-natura. Um "orgulhosamente só" manifesta-se mais alto, tanto pelas razões pragmáticas que o definem actualmente, como por razões ideológicas e de combate político. Quanto ao CDS, adoraria, mas o pudor fá-lo retrair-se. O BE podia, mas o orgulho impede-o.
A nova AR será um palco de compromissos e de diálogo que em princípio trará mais benefícios para todos. Nem a arrogância absoluta, nem a mesquinhez reaccionária. A todos os partidos caberá uma quota parte de responsabilidade e cooperação neste novo teatro. Nenhum poderá correr o risco de apresentar uma face que o diminua perante o eleitorado. Todos se prestarão construtivos mesmo na sua divergência de ideias, e deverão dizer "não" somente pelas suas convicções.
Diz-se que será um governo para durar dois anos, ou seja, até depois das eleições presidenciais. Discordo por razões de legitimidade e de jogada política. Mas isso depende tanto do que acontecer até lá e, acima de tudo, de quem as vencer. O certo é que o caminho está aberto para uma potencial candidatura de esquerda unida à volta de Manuel Alegre. Mas isso são contas de outro rosário.
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2009-09-26
Reflectir
Pouca discussão sobre o futuro. Ou o medo do amanhã como arma de arremesso. Disparates, broncas, casos. Quase todos os partidos gritam e quase todos são contra uns e outros. Para além das naturais clivagens esquerda-direita, impressiona-me o modo como este "ser do contra" se processa. Contrapôr os erros do actual governo é essencial, mas quando nenhuma outra ideia dos adversários consegue passar para a opinião pública isso é degradar o combate político. O processo político não é só um debate em que se refuta o outro. É uma oportunidade constante de apresentar projectos, ideias, vontades. Nos debates televisivos vimos o costumeiro discurso do passado e nada sobre o futuro. Podem ter tudo exposto num "programa eleitoral" que ninguém lê - daí que não seja integralmente cumprido - mas as contas far-se-ão quando lá chegarem. Tudo pode ser sempre pior que se imagina.
Quando o PSD insiste em "falar verdade", está a chamar mentiroso a outro. Chamar nomes é fácil, e o inverso já nós vimos diversas vezes. Não prometer o que não pode fazer é música para os ouvidos, mas a oportunidade (de ouro) de Manuela Ferreira Leite perdeu-se quando ela não avançou em Junho de 2004, dando lugar ao descalabro Pedro Santana Lopes.
Passaram quatro anos e meio e, para além de diversas mudanças substanciais no país, a governação PS não trouxe aquilo que necessitaríamos. Atiram-nos com as conquistas das Novas Oportunidades (o modo como adultos obtém maior qualificação apenas os fará ficar bem consigo próprios - o que é bom- mas não lhes trará competências para melhorar as suas vidas); com o Magalhães, o computador minúsculo que adensa ainda mais a dependência em tecnologia não inteiramente adequada para os meninos, afastando-os de outros modos importantes de desenvolvimento intelectual e manual como escrever com lápis, ler em livros, fazer contas num papel e de cabeça. Para além de se tratar de um objecto ergonomicamente errado - ecran, teclado, dimensão. TGV, aeroporto e terceira ponte de Lisboa não são mais que laivos de novo-riquismo, como estradas, estradas, estradas, sem pensar como sempre, no longo prazo. Projectos imediatistas e mediáticos que comportam diversas dúvidas e com isso muito dinheiro. O que seria útil era renovar os serviços actuais da CP, oferecendo melhores serviços e alternativas ao transporte rodoviário. O confronto com as corporações - sim porque Portugal mantém-se corporativista, paradoxo democrático de tempos idos - apenas vingou contras as farmácias. Os professores e médicos tiveram um tratamento oblíquo que trouxe mais dissabores para todos, alunos, pais e pacientes incluídos. Trazer inglês, desporto e música foi boa política.
Mas no fim somos todos alvos de estatisticas, algo que este governo gosta muito. Recordam-se da campanha de António Guterres às legislativas de 1995 (que ganhou) onde afirmava que os "portugueses não são números" contra o último governo de Cavaco?
E é nisto que andamos. Pelo avanço (PS) ou pelo medo (PSD). A verdade contra a mentira. De pior em pior. Friamente podemos analisar a actual situação como um avanço incerto, com alguns recuos, mas todos alicerçados na falta endémica nacional de bases estruturais. Há muito para alterar que demora anos. Há demasiado em jogo para experiências.
E sempre contra algo. O PSD contra o PS. O CDS contra PS e BE. A CDU contra PS e BE. O BE contra todos, assim como a extrema-direita. Não se encontra algo a favor. Podem depois afirmar que são por Portugal. Mas falta demonstrarem ser a favor de Portugal.
Situo-me do lado da esquerda, democrática sublinhe-se. Mas não me revejo neste PS, como em textos anteriores já referi. A governação socrática perde-se na arrogância que se confunde com a proclamada determinação - necessária sim, mas por vezes sem objectivos claramente decisivos e correctos para o país.
É por isso que no novo espectro político nacional, poucos há que têm esta atitude: Construtiva e positiva. Realista mas optimista. Inclusiva e abrangente. Daí que o meu voto vá para o MEP, cujo presidente é Rui Marques (da missão Lusitânia Expresso a Timor, e ex-comissário para as minorias). O nome diz tudo - Movimento Esperança Portugal. Não é partido é movimento. Esperança, porque pela positividade nos devemos posicionar na vida. Encarar a política como missão a favor dos outros e de todos, com idealismo e pragmatismo, princípios, prioridades e solidariedade, uma cultura de pontes e diálogo, por um desenvolvimento humano sustentável, uma democracia mais próxima dos cidadãos. Portugal porque, para o bem e para o mal é onde vivemos, e todos os esforços devem ser envidados para fazê-lo melhor. Porque Melhor é Possível.
2009-09-24
Visual Acoustics
2009-09-16
my illustration heroes
André Letria
Paulo Buchinho
Planeta Tangerina
Adrian Johnson
Anja Kroencke
Carlo Giovani
Davide Longaretti
Samuel Ribeyron
When I grow up I'd love to be like them
2009-09-11
2009-09-10
design para sufrágios
2009-09-09
2009-09-08
cinema
District 9
A first great metaphorical look on Apartheid.
Um primeiro grande olhar metafórico sobre o Apartheid.
http://www.apple.com/trailers/sony_pictures/district9/
Brief Interviews with Hideous Men
http://www.apple.com/trailers/independent/briefinterviewswithhideousmen/
Untitled
What is contemporary art? How do we relate with it, for it, from it? A comic view of how art and life can go through weird paths.
O que é a arte contemporânea? Como nos relacionamos com ela, para ela, a partir dela? Uma visão cómica sobre como a arte e a vida podem ir por caminhos estranhos.
http://www.apple.com/trailers/independent/untitled/
http://www.untitled-themovie.com/
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2009-09-07
um jogo-metáfora
Dinamarca 1 - Portugal 1 (Foto Bob Strong/Reuters)
Há momentos assim. Onde o trabalho não é compensado com resultados. Quando os objectivos não se atingem para poder mudar as coisas. Imagens metafóricas de uma realidade mais vasta que se imagina. Na verdade, o jogo de Portugal em Copenhaga frente à Dinamarca, demonstrou-se como uma metáfora, cruel e sistémica do país que somos. Um esforço colectivo de (quase) última hora, jogo bonito e tentativas constantes mas falhadas (34 remates para 1 golo de empate), mudanças de rumo incompreensíveis (sai o Tiago?!), perder a cabeça quando inteligência urge, socorrer-se de gente de fora (Liedson) para salvar a honra.
Organização, trabalho e eficácia nem sempre jogam na mesma equipa, ou pelo menos, ao mesmo tempo. E isto vislumbra-se tanto no futebol como no país. Quando é preciso ganhar falha sempre qualquer coisa, e culpar as arbitragens não é desculpa aceitável para quem o principal trabalho não tem evidenciado rendimento necessário para ultrapassar as adversidades. Seja na selecção, seja nos clubes. Impedir que contrariedades façam desabar tudo como um baralho de cartas é trabalho de seleccionador, de estrutura, de treino, de cabeça. E jogar bonito não faz vencer jogos, golos sim. O que falta a Portugal é acreditar. Não somente que é capaz de vencer - tem jogadores para isso. Mas que vai vencer. Falta espírito vencedor em doses maiores.
Não entendo nada de tácticas, nem de posições ideais, mas sei que um jogo de futebol tem técnica e tem magia. E tem narrativa. Aliás, como um filme, ou géneros de filmes, vários tipos de estruturas narrativas. Documental, trágico, cómico, épico. Ao longo das partidas podemos compreender como é o enredo e qual poderá ser o desenlace final.
Eis alguns exemplos. Jogar para empatar é derrota quase certa. Jogar bonito mas sem golos é ineficácia. Jogar feio e ganhar é estrutura. Jogar mal e perder é castigo justo. Jogar mal e ganhar é sorte dos diabos. Rematar e insistir no golo, mais tarde ou mais cedo a bola entra. Esta última, se cumprida por mais de 20/30 minutos em actos continuadamente perdulários e escandalosos é certamente burrice, onde já nem a falta de sorte ou o azar correm pelo campo, e cujo destino é perder, mesmo que seja com um empate. Socorrer-se de Nuno Gomes nos útlimos minutos é acto de desespero com resultado obviamente nulo.
Uma das ferozes batalhas finais de um campanha inusitada - preenchida de maus resultados, desconfianças, desilusões - ocorreu este sábado, e temos um empate que é na verdade uma meia-derrota. A necessidade de ganhar tornou-se agora em urgência atroz. E assim, de tempos a tempos, Portugal (o país e o futebol) anda de meia-derrota em meia-derrota, num avanço inócuo para lado nenhum. Pelo longínqua estruturalização perdida (Queirós 1987-1994); quando as boas experiências passadas (Humberto Coelho) são esquecidas; e a persistência recente (Scolari) denegrida. Voltamos à constância do desperdício - desde as Descobertas, ao ouro do Brasil, dos milhões da Europa. A frequência do "gastar antes que acabe" tropeça tanto naqueles que têm como nos que pouco têm senão proceder assim. E no fim, ficamos a fazer contas. Uns se conseguem chegar ao mês seguinte. Outros para tentar esmiuçar a hipótese do Mundial.
Uma vez li num texto de Bruno Prata no Público a referência de alguém que dizia que existem três tipos de treinadores. Os competentes com sorte. Os incompetentes com sorte. Os competentes com azar. Ou seja, para entender de outra forma: Mourinho, Scolari, Queirós. Analisemos os percursos de cada um e entendem-se as falhas, os objectivos, o carácter, o ambiente. No fim desta campanha esperemos que o actual seleccionador passe a ser um competente com sorte. Era Carlos Queirós o líder da selecção quando se falhou o Mundial dos EUA em 1994. Na história das não idas a fases finais de competições até agora existe um falhanço histórico - Mundial de França em 1998. A hipótese de não atingir a África do Sul teme ser outro.
Pelo futebol da selecção entendemos a inconstância nacional. A glória de 1966 (Inglaterra). O deslumbramento de 1984 (França). A vergonha de 1986 (México). As vitórias inocentes de 1989 e 1991. A alegria de 1996 (Inglaterra). O falhanço de 1998 (França). As maravilhas de 2000 (Holanda). A vergonha de 2002 (Coreia). A magia de 2004 (Portugal) com final trágico. O quase pódio de 2006 (Alemanha). A desilusão de 2008 (Austria/Suíça). Altos patamares quase se alternam com percursos para esquecer.
Portugal é assim. Bipolar. De bestiais a bestas e vice-versa. Cada novo seleccionador é um salvador da pátria para logo de seguida cair no poço das más virtudes. Fernando Pessoa disse que faltava cumprir-se Portugal. O que o país precisa é de ir ao psiquiatra. Ainda para mais agora com as campanhas eleitorais no terreno e a permanente não-discussão de ideias ou soluções, e a costumeira eu-fiz-isto e tu-fizeste-aquilo cruzada com eu-não-fiz-isso e tu-não-fizeste-aqueloutro. Haja paciência.
Fartos de acusações, verdades dissimuladas, demagogias, confrontos de passado precisamos - quer no futebol, quer na política - de clareza, de seriedade, de solidariedade, de visão, de soluções a pensar para o futuro. Com tudo junto - futebol e política - as próximas semanas serão extenuantes.
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