2009-05-04

Vasco Granja 1925-2009

Os desenhos animados obviamente que enquanto criança tiveram em mim enorme relevância. Mas todo o imenso historial da animação de qualidade que assisti, marcaram profundamente até hoje e hoje ainda (com a ajuda do meu filho), quer o meu imaginário, quer a minha imaginação.
Depois de durante os 1970s com excelentes produtos televisivos na BBC (Bagpuss, Camberwick Green, Trumpton Fire Brigade, Paddington Bear, Babar, The Magic Roundabout, Morph, Mr Benn, Roobarb, Bod, Noah and Nelly in SkylArk, Chorlton and the Wheelies) sem esquecer o Charlie Brown e o The Muppet Show, chegado a Portugal tornei-me membro da "geração Vasco Granja". Também era daqueles que ficava agarrado à RTP a ver os fantásticos programas de animação que ele divulgava.
Reduzir Vasco Granja à condição de "pai" da Pantera Cor-de-Rosa (que também via, claro) sempre foi para mim quase um ultraje. É desvalorizar todo o trabalho exemplar de divulgação didática e de entretenimento. O seu trabalho na RTP foi um magnífico serviço público.
Para sempre me ficarão na memória, e na minha imaginação criativa, as maravilhosas animações vindas do Canadá (da fantástica National Film Board of Canada), da Polónia ou Hungria (o urso Teddy) e da então Checoslováquia (a toupeira Krtek). E claro dos EUA: produzidos por Tex Avery (mais aqui), da Warner Brothers realizados por Friz Freleng para a Looney Tunes com o Bugs Bunny, Daffy Duck e amigos, e para a Merrie Melodies com Coyote & Road Runner, Speedy Gonzalez, o Sylvester e Tweety e, da Hanna-Barbera com o Tom & Jerry.