2006-10-31
Arquitectura: Falling Water, Frank Lloyd Wright
Do genial Frank Lloyd Wright, a casa Falling Water na Pensilvania, construída para a familia Kaufmann, terminada em 1935, é a mais impressionante e famosa peça de arquitectura dos EUA. Recentemente recuperada é agora um espaço de visita obrigatório.
Via Arrumário.
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Victor Barreiras
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Architecture
2006-10-24
Penguin Designer Classics
Há 70 anos que a editora inglesa Penguin tem formado milhões por todo o Reino Unido (ainda me recordo de pegar nalguns quando era criança). Tornou-se um veículo cultural enorme: pela qualidade dos conteúdos - os clássicos são incontornáveis - pelo design das capas e, pelos preços acessíveis. O que não se poderá dizer destes, a £100 (160 euros) cada um. Mas são edições limitadas (1000 ex) destinadas a comemorar os 60 anos da Penguin Classics, cujas capas são desenhadas por designers convidados (afinal, historicamente foi uma das atitudes da Penguin).
The Idiot
Fyodor Dostoyevsky
Cover design: Ron Arad
Madame Bovary
Gustave Flaubert
Cover design: Manolo Blahnik
Tender is the Night
F. Scott Fitzgerald
Cover design: Sam Taylor-Wood
Crime and Punishment
Fyodor Dostoyevsky
Cover design: Fuel
Lady Chatterley's Lover
David Herbert Lawrence
Cover design: Paul Smith
The Idiot
Fyodor Dostoyevsky
Cover design: Ron Arad
Madame Bovary
Gustave Flaubert
Cover design: Manolo Blahnik
Tender is the Night
F. Scott Fitzgerald
Cover design: Sam Taylor-Wood
Crime and Punishment
Fyodor Dostoyevsky
Cover design: Fuel
Lady Chatterley's Lover
David Herbert Lawrence
Cover design: Paul Smith
Símbolos com Qualidade
2006-10-23
Black is Beautiful
Pela primeira vez uma negra é o rosto principal de uma campanha de publicidade nacional. Sara Tavares é corpo e voz da campanha de crédito à habitação do Millenniumbcp, ela e a sua canção "Bom Feeling" personificam um novo conceito que (após o bom anúncio mas má música de Pedro Abrunhosa) a instituição pretende atingir. É certo que já houve antes em Portugal negros na publicidade. Mas lembrar-se-ão disso? De facto não foi há muito tempo. No fim do ano passado tivemos o corpo e a velocidade de Francis Obikwelu para a Netcabo, mas isso foi diferente.
Mas o primeiro não-branco foi a fabulosa e enigmática (luso-angolana) Nayma, onde o rosto cor de chocolate personificava com "Puro deleite" uma campanha de... chocolates.
A pouco e pouco a multiculturalidade da nova sociedade portuguesa vai sendo visível em vários quadrantes. E como eu adoro as misturas...
Mas o primeiro não-branco foi a fabulosa e enigmática (luso-angolana) Nayma, onde o rosto cor de chocolate personificava com "Puro deleite" uma campanha de... chocolates.
A pouco e pouco a multiculturalidade da nova sociedade portuguesa vai sendo visível em vários quadrantes. E como eu adoro as misturas...
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Victor Barreiras
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Advertising,
Bella,
Publicidade
2006-10-18
Identity: Best of the Best 2006
"Identity is the first Russian magazine that covers the field of branding and commercial design. We publish the brightest works of Russian and foreign design studios. Russian and foreign celebrities in the field of design, branding, naming share their experience and uncover professional techniques."
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Victor Barreiras
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Branding
2006-10-17
2006-10-16
Exhibitions: Carsten Höller
Carsten Höller - Test Site
10 Outubro a 9 de Abril
Tate Modern - London
Para quem já tem saudades do Verão e dos parques aquáticos, podem ver a obra de Carsten Höller no Tate Modern em Londres. Quero lá ver um português deitado na toalha, chineloca, geleira com cerveja e com uma bela chouriça no grelhador.
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spear
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Art
MP3: New in the playlist
Days to Come - Bonobo
Quando saiu o primeiro albúm de Simon Green (aka Bonobo) - Animal Magic em 2001, cedo este se tornou num dos mais populares da minha playlist. É fácil colocá-lo no meu Top10 pessoal, pois continua como um dos melhores stress out albuns que tenho.
Agora, e um pouco para minha surpresa, surgiu "Days to Come". Repare-se para as adições vocais, que surgem como evolução natural entre os artistas, mas que, desta feita, encaixam de forma particular e bem conseguida. De resto, as músicas são próprias ao estilo de Bonobo e não desanimam.
Recomendado.
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spear
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Musica
2006-10-13
The pen is mightier than the sword
"O que é verdadeiramente fatal para a Turquia é não ter uma democracia desenvolvida (...) Estou-me a marimbar para a questão da União Europeia, contando que a Turquia tenha uma democracia. Quero ser capaz de dizer tudo aquilo que desejo dizer, sem correr o risco de ser linchado por campanhas fascistas ou acabar na prisão"
"A maneira como vejo o trabalho que faço, a forma como escrevo os meus romances, tento ir ao que há de mais profundo no ser humano e trazê-lo para a superfície, para demonstrar que todos somos iguais uns aos outros"
Orhan Pamuk, Prémio Nobel da Literatura 2006
excertos de entrevista ao El Pais 24-09-2006
"A maneira como vejo o trabalho que faço, a forma como escrevo os meus romances, tento ir ao que há de mais profundo no ser humano e trazê-lo para a superfície, para demonstrar que todos somos iguais uns aos outros"
Orhan Pamuk, Prémio Nobel da Literatura 2006
excertos de entrevista ao El Pais 24-09-2006
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Victor Barreiras
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Europa
iD: Montepio
Mais uma renovação de um banco nacional. Há muito que o Montepio necessitava de uma mudança de modo a eliminar aquele ambiente de banco dos anos oitenta, quase de funcionalismo público; eu que até sou cliente quase me arrepiava ao entrar em qualquer balcão e evitava olhar durante muito tempo para a identidade e a comunicação. Contudo a confiança transmitida é um dos valores que se mantiveram, e o enamoramento (estou lá há mais tempo) com os Gato Fedorento e o Noddy possibilitaram um crescimento e aumento de notoriedade desta instituição que remonta a 1840.
Este rebranding - pela Euro RSCG - é muito bem feita. O melhoramento das formas, a introdução feliz do amarelo, a assinatura mais simples e objectiva, contribuem para reforçar o conceito de confiança, positividade, credibilidade, agora com energia, emoção, afectividade.
Evolução dos logos do Montepio desde 1840:
Todo o conceito e outras informações encontram-se no renovado site do Montepio,
assim como no texto e as imagens apresentadas.
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Victor Barreiras
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Branding
Realpolitik
"Darfur é a confirmação da falência da União Africana (UA) e da falência da União Europeia (UE), ambos incapazes de enviar forças onde quer que seja. (...) a UE deve passar por cima [da soberania do Sudão e enviar uma força." Isso mesmo está previsto na estratégia de segurança europeia de 2004, que coloca África na área de responsabilidade da UE e a intervenção humanitária no centro da sua política.] "A UE é uma potência civil, mas, como disse Javier Solana em 2004, somos uma potência civil que usa a força militar para defender valores civis, um dos quais humanitários", lembra.
"Não se exige da Europa que intervenha na Indonésia ou em Timor-Leste, mas exige-se dela que intervenha em África. Não vejo por que não o faz no Darfur."
Entrevista a Christopher Coker, investigador e professor na London School of Economics
Hoje no PÚBLICO
"Não se exige da Europa que intervenha na Indonésia ou em Timor-Leste, mas exige-se dela que intervenha em África. Não vejo por que não o faz no Darfur."
Entrevista a Christopher Coker, investigador e professor na London School of Economics
Hoje no PÚBLICO
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Victor Barreiras
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Globo
2006-10-12
MP3: New in the Playlist
Koop Islands - Koop
Há muito tempo que Koop não nos brindava com um novo albúm. "Waltz for Koop" tinha deixado saudades e ainda continua a rodar no iPod liderado pela faixa "Summer Sun".
"Koop Islands" é tudo o que se pode esperar para não desiludir. Surpreende com novas tonalidades musicais, mas sem deixar de ser uma evolução apropriada. Só lamento não ter chegado mais cedo, pois com certeza que iria rodar muito a caminho da praia. "Come to Me" é a faixa incontornável.
Muito recomendado.
Nota: Vão estar ao vivo na Arena Lounge do Casino Lisboa - 11 de Dezembro. Entrada grátis.
Intercept - Bent
Confesso que estranhei este albúm ao ver alguma da instrumentalidade a ser substituída pelas anotações vocais. Tem boas faixas - "Stay out all night" é exemplo disso mesmo - mas não reconheço a melodia-Bent em outras. Mesmo assim, deposito a mesma confiança como no seu albúm antecessor, "Ariels", que acabou por revelar-se uma excelente companhia.
Ouçam e opinem por vós próprios.
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spear
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Musica
2006-10-10
2006-10-04
Uma profissão em risco?
Não bastava o esforço diário para ganhar dinheiro, o suor - não sem prazer é claro - de produzir um bom trabalho. Não bastavam os contratos de trabalho precários ou os recibos verdes, as directas e noites mal dormidas para cumprirmos com os prazos-guilhotina dos clientes. Nada disso importa agora. Pensar, estudar, criar e desenvolver uma identidade? Isso é coisa do século passado! O que é preciso é despachar logotipos e muitos! Amigos, colegas e companheiros designers gráficos, bem podem fechar a tasca. Os nossos clientes têm agora à sua disposição hipermercados de logotipos. Recentemente foram lançados dois sites (abstemo-nos de os divulgar, pub gratuita só para quem merece) onde se vendem logos assim como quem vende sabonetes. Sim, pois estes maravilhosos objectos de higiene existem aí aos pontapés de todas as cores, cheiros e feitios, mas pensem em barato, muito barato. Mas a função limpeza que possuem actua sobre quem? Sobre os designers gráficos e as empresas de design. Não os grandes, mas aquelas PMEs tão profissionais e honestas como as grandes, onde as áreas de actuação são por vezes restritivas e cujo cliente é justamente aquele que poderá recorrer a este serviço online.
Este é o serviço inovador que vos vai levar à miséria, acreditem. Agora, nada de reuniões e discussão de briefings com cliente. Basta perguntar via email ou questionário de site "é uma cadeia de supermercados?" e toca a espetar com um pimento estilizado a sobrevoar o lettering e está feito. Finda a era das tipografias onde o cyan ou sépia dominavam uns "bonecos" bizarros corporizados com Times ou Comic Sans, chegou a hora do ready-made online. A questão não está no direito que cada um tem de ter um negócio, o cerne da questão é o desvirtuamento do mercado e das suas regras numa economia já de si debilitada - onde estas ofertas também pretendem chegar. Os preços mostrados em pacotes diferenciados como quem compra um iPod com mais ou menos gigas são muito abaixo do praticado mesmo no mercado fora-de-Lisboa. Isto desvaloriza o trabalho desenvolvido por verdadeiros profissionais do design. Alguém duvida que não são uns tipos que fazem as programações e web-transposições, e com o Corel, ou já com o FreeHand (uau!) esboçam dezenas de "bonecos" como quem usa papel higiénico? E tentar despachar outros recusados por outros clientes, como decerto existe num outro portal nortenho que também vende templates de sites (no entanto bem feitos estes e a preços substancialmente coerentes). São uns tipos que tiveram uma ideia "espantosa", julgando-se bastante empreendedores tentando fazer valer na prática aquilo que o nosso PM e o seu Plano Tecnológico visam alcançar. Mas são os riscos da internet e da sociedade de informação em constante evolução e temos que conseguir dar a volta a estas novas situações.
No entanto, com estes preços é facil algum cliente mais sonâmbulo cair na esparrela. Claro que o trabalho a partir daí é deixado à imaginação do cliente, mas o que é que isso interessa agora? Manuais de identidade? É perca de tempo (embora uma o faça num pactote mais completo). Os clientes quanto muito querem só um cartãozinho e o envelope. Este tipo de serviço é só mais um exemplo da falta de notoriedade que a actividade e a denominação que o designer carece. Já para não falar de algum tipo de fiscalidade na área - mas para isso seria necessário uma Ordem (projecto da AND e APD, mas na realidade é uma luta de galos que apenas descredibiliza os profissionais). Se os arquitectos têm, por que não os designers?
Ponham-se agora na pele do cliente. Que diferenças têm um trabalho de identidade corporativa de €100 ou €1500? Será que o método e o processo criativo assumidos na proposta mais cara, justificará, por si só a diferença? Vencerá o facilitismo e a abstinência da comunicação pessoal, o desconhecimento das matérias e do método, o recorrer ao simples toque "mágico" da tecla do computador? Muito se tem falado nisto, mas enquanto a categoria de designer não estiver ao nível (no que respeita ao seu reconhecimento pelo Ministério das Finanças) de um Técnico Oficial de Contas, de um Engenheiro ou Arquitecto, nada poderemos fazer. Resta-nos apelar para que a nossa categoria seja devidamente catalogada e os nossos serviços tabelados, protegendo designers e clientes? Nada disto dispensa a constante promoção e divulgação de cada um que se considera designer gráfico de facto e pretenda com isso continuar a laborar. No entanto como poderemos lidar com este tipo de concorrência - de tipo terrorista - quando as dificuldades económicas são evidentes? Baixarmos ainda mais os preços, oferecer trabalho? E depois como cumprir com os direitos e deveres para com os funcionários, os fornecedores e o Estado? Como conseguir dinheiro suficiente para "governar" as nossas vidas? Até lá, muito mau trabalho pode ser feito com a maior das legalidades, para mal dos nossos pecados e má sorte dos clientes desprevenidos.
Editorial da equipa deste blog
Este é o serviço inovador que vos vai levar à miséria, acreditem. Agora, nada de reuniões e discussão de briefings com cliente. Basta perguntar via email ou questionário de site "é uma cadeia de supermercados?" e toca a espetar com um pimento estilizado a sobrevoar o lettering e está feito. Finda a era das tipografias onde o cyan ou sépia dominavam uns "bonecos" bizarros corporizados com Times ou Comic Sans, chegou a hora do ready-made online. A questão não está no direito que cada um tem de ter um negócio, o cerne da questão é o desvirtuamento do mercado e das suas regras numa economia já de si debilitada - onde estas ofertas também pretendem chegar. Os preços mostrados em pacotes diferenciados como quem compra um iPod com mais ou menos gigas são muito abaixo do praticado mesmo no mercado fora-de-Lisboa. Isto desvaloriza o trabalho desenvolvido por verdadeiros profissionais do design. Alguém duvida que não são uns tipos que fazem as programações e web-transposições, e com o Corel, ou já com o FreeHand (uau!) esboçam dezenas de "bonecos" como quem usa papel higiénico? E tentar despachar outros recusados por outros clientes, como decerto existe num outro portal nortenho que também vende templates de sites (no entanto bem feitos estes e a preços substancialmente coerentes). São uns tipos que tiveram uma ideia "espantosa", julgando-se bastante empreendedores tentando fazer valer na prática aquilo que o nosso PM e o seu Plano Tecnológico visam alcançar. Mas são os riscos da internet e da sociedade de informação em constante evolução e temos que conseguir dar a volta a estas novas situações.
No entanto, com estes preços é facil algum cliente mais sonâmbulo cair na esparrela. Claro que o trabalho a partir daí é deixado à imaginação do cliente, mas o que é que isso interessa agora? Manuais de identidade? É perca de tempo (embora uma o faça num pactote mais completo). Os clientes quanto muito querem só um cartãozinho e o envelope. Este tipo de serviço é só mais um exemplo da falta de notoriedade que a actividade e a denominação que o designer carece. Já para não falar de algum tipo de fiscalidade na área - mas para isso seria necessário uma Ordem (projecto da AND e APD, mas na realidade é uma luta de galos que apenas descredibiliza os profissionais). Se os arquitectos têm, por que não os designers?
Ponham-se agora na pele do cliente. Que diferenças têm um trabalho de identidade corporativa de €100 ou €1500? Será que o método e o processo criativo assumidos na proposta mais cara, justificará, por si só a diferença? Vencerá o facilitismo e a abstinência da comunicação pessoal, o desconhecimento das matérias e do método, o recorrer ao simples toque "mágico" da tecla do computador? Muito se tem falado nisto, mas enquanto a categoria de designer não estiver ao nível (no que respeita ao seu reconhecimento pelo Ministério das Finanças) de um Técnico Oficial de Contas, de um Engenheiro ou Arquitecto, nada poderemos fazer. Resta-nos apelar para que a nossa categoria seja devidamente catalogada e os nossos serviços tabelados, protegendo designers e clientes? Nada disto dispensa a constante promoção e divulgação de cada um que se considera designer gráfico de facto e pretenda com isso continuar a laborar. No entanto como poderemos lidar com este tipo de concorrência - de tipo terrorista - quando as dificuldades económicas são evidentes? Baixarmos ainda mais os preços, oferecer trabalho? E depois como cumprir com os direitos e deveres para com os funcionários, os fornecedores e o Estado? Como conseguir dinheiro suficiente para "governar" as nossas vidas? Até lá, muito mau trabalho pode ser feito com a maior das legalidades, para mal dos nossos pecados e má sorte dos clientes desprevenidos.
Editorial da equipa deste blog
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spear
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Design
2006-10-03
11 de Setembro: filmes
Já vi os dois filmes sobre o 11 de Setembro. Estava esperançoso que o "World Trade Center" seria um filme para ver e recordar, enfim, um bom filme. Curiosamente, foi o "Voo 93" que me transmitiu uma melhor envolvência do que realmente aconteceu nesse trágico dia. Não obstante da experiência cinematográfica em si, recomendo que os dois sejam vistos, principalmente pelos inconformados como eu.
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spear
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Terror
MP3: New in the Playlist
An Announcement To Answer - Quantic
O último registo de Quantic, chegado há cerca de 1 mês à minha playlist, tem vindo a ganhar o seu próprio espaço. De início confesso que estranhei algumas das novas sonoridades, algo à parte dos albúns anteriores, mas são estas novidades que marcam, passo a passo, a sua crescente popularidade. Recomendado.
Podem ouvir um dos temas do albúm no Podcast "Fuerza, Cuba!"
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spear
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Musica
2006-10-02
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