Sophia de Mello Breyner. Maria de Lurdes Pintasligo. Carlos Paredes. Um após outro Portugal fica mais pobre. São os chavões da comunicação social usados sempre, sempre que alguém importante morre.
Não bastava o défice, a balança comercial negativa, o desemprego, a inflacção, o "crescimento" negativo da economia, classificados nos últimos lugares das tabelas da UE e da OCDE. Agora, com a morte dos nossos ilustres da cultura, da política, ficamos ainda mais pobres. Mas onde iremos parar? Pelo andar da carruagem, com este novo governo do qual nada se espera, e o lote de notáveis a diminuir e a envelhecer sem qualquer vislumbre de criação de novos valores, os níveis de gestão, educação e cultura cada vez mais baixos, Portugal ficará ainda mais longe dos padrões de uma sociedade moderna e europeia.
Desde a final do Euro2004 que entrámos numa realidade inesperadamente não desejada.
Uma derrota inesperada. Uma nomeção inesperada. Uma percepção inesperada.
O que de inicio foi recebido com alegria (o convite de Barroso para presidente da Comissão Europeia), foi pouco depois substituído pela percepção que ficámos pior que antes.
Melhores dias virão, disso tenho a certeza. Só não sei quando...
2004-07-26
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