2010-01-16

Best Magazine Design covers 2009

Based on design structure, news relevance and aesthetics, these are my choices for the 2009 best designed covers of magazines around the world.
Presented in alphabetical order from: USA (Esquire, Newsweek, Time, The New Yorker, Vanity Fair), UK (the Economist), Portugal (Nada).





























2010-01-15

Best Newspaper frontpage design 2009

Based on design structure, news relevance and aesthetics, these are my choices for the 2009 best designed frontpages of newspapers around the world.
Presented in alphabetical order from: USA (Chicago Tribune, RedEye, The Virginian Pilot, The Huntsville Times), UK (the Guardian, The Times), Portugal (i, Público), Spain (Público) Denmark (Politiken) and Belgium (La Libre).



















2010-01-14

ART & COPY



"ART & COPY is a powerful new film about advertising and inspiration. Directed by Doug Pray (SURFWISE, SCRATCH, HYPE!), it reveals the work and wisdom of some of the most influential advertising creatives of our time -- people who've profoundly impacted our culture, yet are virtually unknown outside their industry. Exploding forth from advertising's "creative revolution" of the 1960s, these artists and writers all brought a surprisingly rebellious spirit to their work in a business more often associated with mediocrity or manipulation: George Lois, Mary Wells, Dan Wieden, Lee Clow, Hal Riney and others featured in ART & COPY were responsible for "Just Do It," "I Love NY," "Where's the Beef?," "Got Milk," "Think Different," and brilliant campaigns for everything from cars to presidents. They managed to grab the attention of millions and truly move them. Visually interwoven with their stories, TV satellites are launched, billboards are erected, and the social and cultural impact of their ads are brought to light in this dynamic exploration of art, commerce, and human emotion."



2010-01-11

2010-01-07

Where The Wild Things Are




I got aware of "Where the Wild Things Are" probably much too late. As a London child in mid 1970s I might have come across Maurice Sendak's masterpiece among our school visits to the library, but I can't seem to remember.
By reading The Guardian last November I found the book because of its movie adaptation directed by Spike Jonze upon Dave Eggers' screenplay and the puppets of Jim Henson. It grew in me the delight, the need and the "I just can't wait" all around it.
My luck came this Christmas, as a gift. And I truely love the book. So does my six year old son. This is a great simple story, with that natural child mischief, the sense of adventure, fear, fun and sadness, that is in all of us, filled with Sendak's wonderful illustrations, and a final belief that no matter what, parents will always love their children.







Tomei conhecimento de "Where the Wild Things Are" provavelmente tarde demais. Isto porque vivendo em criança na Londres de 1970s deverei ter cruzado com esta obra-prima (texto e desenhos) do americano Maurice Sendak nas nossas visitas à Biblioteca, mas não consigo lembrar-me.
Ao ler diariamente o site The Guardian encontrei em Novembro passado notícia do livro por causa da sua adaptação cinematográfica com argumento de Dave Eggers e realização de Spike Jonze e os bonecos de Jim Henson, que estreia hoje (veremos o que isto nos reserva). E cresceu em mim o deslumbre e a ansiedade à volta desta história.
A minha sorte chegou este Natal na forma de presente. E verdadeiramente adoro este livro. E o meu filho de seis anos também. Editado em Portugal pela kalandraka sob o nome "Onde Vivem os Monstros" é fantasticamente simples a história de Max e dos monstros que encontra, recheada de deliciosas ilustrações que expõem a natureza humana, as travessuras de criança, a aventura e o medo, a diversão e a tristeza, e a crença final que os pais amarão os filhos acima de tudo.

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2010-01-04

Human Being





Human Being T-Shirt, here
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2010-01-01

Começo

No princípio existia uma enorme gota de leite.
Então chegou Doondari e criou a pedra.
A pedra criou o ferro;
E o ferro criou o fogo;
E o fogo criou a água;
E a água criou o ar.
Então Doondari desceu pela segunda vez.
Juntou os cinco elementos
E moldou-os num homem,
Mas o homem era orgulhoso.
Então Doondari criou a cegueira e a cegueira derrotou o homem.
Mas quando a cegueira se tornou demasiado orgulhosa,
Doondari criou o sono, e o sono derrotou a cegueira;
Mas quando o sono se tornou demasiado orgulhosa,
Doondari criou a preocupação, e a preocupação derrotou o sono;
Mas quando a preocupação se tornou demasiado orgulhosa,
Doondari criou a morte, e a morte derrotou a preocupação;
Quando a morte se tornou demasiado orgulhosa,
Doondari desceu pela terceira vez.
E ele veio como Gueno, o Eterno,
E Gueno derrotou a morte.

Mito da Criação do povo Fulani, do Mali


Mais um novo começo que 2010 nos oferece. Para aprender a lutar contra o orgulho, para lutar pela paz, trabalhar pelo progresso, para forjar a paz. A começar em cada um de nós.
Quando entrámos neste novo milénio vinhamos cheios de alegria, energia, esperança. No entanto esta década revelou-se preenchida de crises sucessivas, medos terroristas, guerras em descalabro, amanhãs diferentes do que cantáramos.
Os desejos para os próximos 10 anos não são muito diferentes de antes, com a urgência pela paz, o combate às alterações climáticas, pela sustentabilidade ética e económica local e global. No fundo, sempre, por um mundo melhor. Teremos hoje a mesma confiança de antes?
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2009-12-31

Farewell 2009

2009-12-25

Happy Nickmas



Nickelodeon Christmas promo
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2009-12-23

Merry Xmas & Happy New Year

2009-12-21

Pela lama

Um site provisório, depois catorze sites comemorativos (!?), mais material gráfico a ser impresso, tudo somado numa quantia absurda de €180.000 para a Comemoração do Centenário da República. E ainda mais dez mil euros para a criação da identidade desta.
Quando soube há poucas semanas deste ultrajante negócio, o que primeiro veio à ideia é como é fácil usar o dinheiro do Estado, que é desde a primeira instância, o nosso dinheiro. O problema do valor do trabalho coloca-se na medida em que, como não existem tabelas no design, cobra-se usualmente por uma tabela interna que no entanto pode variar consoante o nível económico do cliente, mas pelo que se vê, se o cliente for o Estado então cobra-se mais ainda. Se Cristiano Ronaldo custou aquela massa toda ao Real Madrid e já ficamos tontos, sabemos no entanto que existirá retorno para o clube, bem o contrário do que sucede quando todo este montante é somente para um evento efémero.

O bom nome do design está a ser atirado à lama por causa de comportamentos bem pouco éticos (de todos os intervenientes), e todo o tipo de suspeição se levanta em particular por causa destes ajustes directos (prática legal quando o orçamentado é inferior a 206 mil euros). Presenciamos também aqui a atitudes contra o mercado, contra a livre concorrência, contra o mérito.
A confiança nas instituições e nas pessoas com cargos públicos volta a ser abalada, até mesmo o CPD, e a permanente descrença colectiva sustenta-se em episódios assim. Pode perfeitamente o trabalho ficar com qualidade (o Atelier Cayatte já o demonstrou por diversas vezes) mas não é esta a forma correcta de se fazer negócios, e muito menos com dinheiros públicos roçando a falta de transparência e o desprezo pelo bom senso. Porque no fim quem sai prejudicado é Portugal por mais "bonito" que se apresente com este ou outro trabalho de design. Todos os outros designers neste país esforçam-se todos os dias, a grande maioria fora de Lisboa e longe das grandes empresas, e o que não queremos é ter a sensação de viver numa república das bananas.

Noticía n'O Diabo

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Há cerca de três anos, uma instituição pública de ensino superior lançou um concurso para a renovação da sua identidade, competição na qual participei através de uma agência com quem trabalhava. Quando os resultados sairam houve uma outra agência que os contestou, ficando a saber-se se os requisitos exigidos aos participantes foram aceites e quais os orçamentos de cada um. Verificou-se que o vencedor havia falhado num requisito, ao contrário dos restantes que os cumpriam na totalidade, e que o valor do vencedor era de €49.900 creio. Todos os outros variavam de uns modestos €10.000 a €3.000. A qualidade do trabalho apresentado pelo vencedor foi o argumento principal, o que não foi posto em causa mas, a suspeição de se ter criado um concurso público (pela segunda vez) somente para atribuir a (pre)determinado vencedor ficou sempre no ar.
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2009-12-18

I want to hope



This may be the last day of the rest of our lives as we know it. From here on lies the chance or the failed opportunity to change the future path of the world. There are too many signs against us. There's still too much blindness among us. There is too much at stake for our planet: security, economy, survival. A common threat needs common action - countries, governments, companies, people. To avoid the dangers of a changing tomorrow, everybody must engage today.
I want to hope that it can start today, don't you?

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Copenhagen failure. Who to blame?
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2009-12-17

Fringe



Há muitos anos atrás, antes da transição do Milénio havia uma frase que nos ecoava como um desejo profundo, como um projecto de vida, como uma necessidade de entender. "I want to believe" era o leit motiv de Fox Mulder. E o nosso também, espectadores de culto de "The X Files" onde as mais estranhas criaturas coexistiam entre nós, acontecimentos bizarros com explicações científicas alternativas, mistérios vários no meio de teorias da conspiração governamentais.

Depois tivémos, também criado e produzido por Chris Carter, a curta série "Millennium". Promissora narrativa que explorava os contornos mais negros da existência, sempre interligada com as profecias do Apocalipse. Igualmente conspirativa, Frank Black dava-nos uma densidade perturbadora de uma realidade sobrenatural que podia mudar o planeta.


De facto foi "Twin Peaks" fantástica e delirante criação de David Lynch que abriu caminho para poderosas narrativas televisivas onde o inexplicável circula entre nós. Onde sinais misteriosos nos conduzem a locais estranhos e perturbadores, até aos mais escabrosos esconderijos nas nossas mentes (como no filme "A Cela"), a capacidades e acontecimentos do paranormal tão míticas ou impossíveis de entender como paradoxalmente assimilados na cultura e existência humanas. Pois a sociedade humana sempre existiu entre simbologias e crenças e se regeu segundo parâmetros de razão e mística, factos e ciência, possibilidades e sonhos.


O ser humano na sua natureza intrínseca é um ser complexo, seja na forma psicológica, social e espiritual, e é isso que estas séries exploram bem. Os segredos, as incongruências, passados escondidos, na verdade as personagens têm muito mais a esconder que a revelar, e de cada vez que há um vislumbre nas suas verdadeiras intimidades, o voyeurismo nos compele a desejar saber mais, imaginar enredos extra para entendê-las e tornarmo-nos parte da narrativa, intrometendo e decifrando a(s) realidade(s) que episódio após episódio sofregamente, avidamente ingerimos. A adesão é tão igual como quem vê telenovelas - é impossível perder - a excepção é a qualidade e a densidade destes programas.

Esta atitude do espectador renasceu com "Lost". Todas as características mencionadas atrás existem aqui, e tanto nos prende a busca pela verdade (que ilha é aquela) como a evolução das personagens e o seu papel central na história. Nisto é particularmente brilhante Hugh Laurie interpretando o Dr Gregory House na série "House".



J.J. Abrams, criador de "Lost", lançou no outono de 2008 uma óptima súmula desta, juntando alguns ingredientes de "Alias" (também obra sua) e com notória inspiração de "The X-Files", a que chamou "Fringe".

Junte-se uma agente especial (Olivia Dunham como uma combinação de Sydney e Mulder) do FBI numa unidade (FBI Fringe Division) que investiga acontecimentos estranhos e pessoas bizarras, alguma dose de conspiração latente, predestinação, ciência alternativa (fringe) com instituições suspeitas, e temos um thriller onde a trama explora a ténue linha entre realidade e (aparente) ficção científica. A base pode não ser original, mas as histórias demonstram intensidade dramática e fluidez narrativa assentes sobre uma composição visual muito bem elaborada e grafismos inovadores em televisão (só visto anteriomente no genérico de "Panic Room") e um cast de actores extremamente bem escolhidos (quer pelas suas interpretações, quer pelas suas próprias imagens que expõem carácter adicional às suas personagens).



Se em "The X Files" o Governo dos EUA era um todo-poderoso e potencialmente perigoso detentor da "verdade", em "Fringe" assistimos à realidade dos nossos dias onde as empresas (aqui a Massive Dynamic) têm poderes eventualmente desmesurados, sendo muito mais difícil o seu controlo e o real entendimento das suas necessidades e interesses. "Fringe" explorou toda a primeira temporada essa suspeição com base em diversos eventos - estranhos, perigosos, criminais - cientificamente excitantes, misteriosamente inexplicáveis, nos domínios da nano-tecnologia, química, biologia, ciência quântica, da possibilidade de atingir universos paralelos e alternativos, intercalados com pequenos ícones (sapo, borboleta, etc) que nos abrem caminho a códigos secretos (como em "Lost"), com inteligência e densidade crescente até o último episódio cujas cenas finais são de absoluta imprevisibilidade e fascínio narrativo e de uma nova personagem finalmente em acção interpretada surpreendentemente por... Não posso dizer para quem não teve a oportunidade de assistir.


Mas é hoje à noite, de volta à RTP2 pelas 22H40, que podemos encontrar respostas a tantas dúvidas suscitadas, e entender o porquê de certos acontecimentos e atitudes. O mais certo é perdermo-nos de novo em novas e excitantes inquietações que nos fazem prender os olhos e a mente ao écran a cada episódio.



FRINGE

Segunda Temporada: Episódios 1 e 2

RTP2, quintas-feiras às 22:40

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2009-12-15

2009-12-14

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