2010-07-21
The Iraq Inquiry
I've been following the Iraq Inquiry since the beginning in the end of 2009, and all evidence and statements made never cease the idea of a bad judgment, a wrong plan and a political mistake of global proportions to go forward along the USA in the illegal invasion of Iraq. Even if the highest senior leaders of Her Majesty's Government, such as Tony Blair and Gordon Brown, or Jack Straw and Alistair Campbell continue deluding us with rhetorical arguments, the fact is many others - military and intelligence officers, legal advisers, and so on - heard at this very inquiry, have presented different views, facts and figures that corroborate injustifiable reasons and options to go to war and a mislead campaign to win it. This is still what comes out as common feeling, enhanced by yesterdays' statements by former MI5 boss Baroness Eliza Manningham-Buller, and in particular the obvious backdraft effect of Britain's role in the Iraq offensive that led to the increased risk of terrorist attacks in the UK, with 16 avoided and one accomplished.
The big question here is what will overcome from these hearings on the final report. This inquiry is not a court, but will it be capable to assemble sustainable documented proof to charge the ones responsable and hold them accountable?
This, as always, is a political game, and it's a nasty one.
The Independent
Former MI5 chief demolishes Blair's defence of the Iraq war
The Guardian
Former MI5 chief delivers damning verdict on Iraq invasion
SkyNews interactive timeline of the Iraq Inquiry with many video reports of the hearings
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Tenho acompanhado o inquérito britânico sobre o Iraque (The Iraq Inquiry) desde o seu começo no fim de 2009, e pelos depoimentos apresentados nunca cessa a ideia que houve uma má interpretação, um plano errado e um erro político de proporções globais ao alinhar com os EUA na ilegal invasão deste país. Mesmo que os líderes e outros membros do governo britânico, Tony Blair e Gordon Brown, ou Jack Straw e Alistair Campbell nos continuem a iludir com argumentos de retórica, factos e visões várias têm sido apresentadas por militares, serviços de inteligência, advogados e juristas, corroborando a ideia de injustificadas razões e opções para a guerra e uma mal preparada campanha para a vencer. É isto que continua a transparecer ainda para mais com o depoimento de ontem por parte da ex-directora do MI5 a Baronesa Eliza Manningham-Buller, e em particular o óbvio efeito de resposta pelo papel do Reino Unido na invasão/ocupação do Iraque que aumentou os riscos de ataques terroristas em território britânico, com 16 evitados e um conseguido a 7 Julho de 2005.
A grande questão aqui é o que virá no relatório final após todos estes depoimentos. Este inquérito não é um tribunal, mas terá capacidade para reunir sustentáveis provas documentais para acusações legais?
Como sempre, é um jogo político, e pode ser bem mauzinho.
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