2007-01-29

ExperimentaDesign2007 cancelada

Depois da Câmara do Porto temos agora Lisboa a desligar-se de um dos seus mais valiosos bens. É inacreditável!
O comunicado da Experimenta é bastante óbvio das vantagens do evento e bastante elucidativo das perdas que ocorrem pela não realização da Bienal.

2007-01-26

Blood Diamond



A terrífica realidade do conflito da Serra Leoa e dos diamantes de sangue.
A não perder.

Aqui mais info e crítica (Y) do PÚBLICO

2007-01-17

Brand Hong Kong



Já aqui mencionei a questão das Place Brands enquanto elemento essencial, clarificador e divulgador para um conceito de cidade, região ou país. O caso de Hong Kong é daqueles exemplos maiores em como uma definição objectiva para um território é importante. Iniciada com a mais bela bandeira do mundo, novo no seio da República Popular da China e dentro do inovador "Um País, Dois Sistemas" a automonia política (até certo ponto) e económica da ex-colónia britânica procurou a partir de 2001, redefinir-se face ao incremento da globalização e da alta competitividade no seio do "mundo" asiático. A posição que ao longo de século e meio foi conquistando por todo o mundo com as suas características únicas - sociológicas, económicas, arquitectónicas, culturais, históricas e políticas - foram os aspectos que permitiram à Landor conceber uma forte identidade visual da marca Hong Kong com o conceito de Cidade Asiática do Mundo.



“The visualization of "Brand Hong Kong" was executed through a contemporary rendering of the powerful and energetic dragon. The mark is composed of four distinct elements, depicting the Chinese characters for Hong Kong and the letters “HK.” This dual expression symbolizes the blend of East and West inherent to Hong Kong in a style suggestive of Chinese calligraphy. Complementing the visual identity is the brandline, “Asia’s world city,” underscoring Hong Kong’s role as an international hub for business, arts and culture."


A última oportunidade

O castigo como elemento definidor do espaço



Quando pensamos em prisões, lembramo-nos sempre daqueles espaços sujos e perigosos dos filmes ou séries de TV, ou mesmo das imagens degradantes vindas das sobrelotadas do Brasil, sempre ávidos para mais uma rebelião. Mesmo as de cá surgem-nos como ambientes hermeticamente estranhos e igualmente desumanizados. Todos estes aspectos constroem em nós uma ideia de local como castigo - que o é de facto - confinados que ficam os condenados, e bem (salvo os injustamente presos, mas isso é outra conversa). Mas quando um indivíduo é enviado para a prisão espera-se que esta, enquanto instituição do Estado, seja um local regenerador e reabilitador do condenado, onde a perca da liberdade seja o desafio para a sua consciencialização do mal que fez à sociedade e o pagar justo com a sua pena judicial. Numa época onde dinheiro não abunda nos meios mais necessários, a crescente sobrelotação das penitenciárias torna pertinente a edificação de mais e novos espaços. E é aqui que um pormenor, caindo na normalidade sem importância, se revela como a peça chave para a conceptualização de uma prisão: como criar um espaço prisional onde, obviamente confinador e penal, seja ambiente de castigo, mas igualmente digno? O que nos leva a uma série de outras interrogações. Como definir castigo numa sociedade mais civilizada? Como definir o castigo num ambiente arquitectónico? Como atribuir a uma pena, a reabilitação do indivíduo para a sociedade? Como conceptualizar um espaço, dentro dos modernos parâmetros da arquitectura, onde isso seja possível?



O exemplo de uma penitenciária na Áustria suscita estas e diversas outras questões. Umas pertinentes, outras até politicamente incorrectas. É, no fundo, uma transposição da essência da sociedade que temos, e do nível civilizacional que queremos atingir. O absoluto oposto de Abu Grahib, Guantanamo ou o Tarrafal, o Justizzentrum Leoben da autoria do gabinete Hohensinn Architektur, apresenta um projecto arquitectonicamente simples e fascinante, desde os conceitos técnicos e estéticos, que interferem claramente naquilo que é: um moderno espaço judicialmente punitivo e sociologicamente reabilitador. Não isento de críticas ou de óbvias divergências no seu conceito, todo o projecto advém daquilo que deverá ter sido pedido: através das instâncias judiciais e políticas austríacas. Contudo não devemos esquecer dos funcionários que lá trabalham. Também estes estão correlacionados com o espaço, e são a outra face da moeda que é o sistema penal.



Não entendendo alemão, não posso clarificar as minhas curiosidades e dúvidas quanto a este projecto, mas é claramente um assunto, delicado, mas sociologicamente notório de como a arquitectura, e o objectivo do seu uso, é definidor do espaço e das relações das pessoas com o espaço e, das pessoas entre si e em si mesmas.

2007-01-16

iPhone - em lista de espera


Sou mais um que conto os dias até que o novo iPhone saia para o mercado.
Desde a sua apresentação que lhe ganhei uma certa fixação. Assumo, sou um fã dos produtos Apple. Tenho 2 Mac's e 1 iPod. Só ainda não comprei a Apple HiFi, mas esse dia há-de chegar.
Agora que veio a luz este telemóvel da Apple, é mais um gadget para a lista dos most wanted.
A Apple sempre se caracterizou em proporcionar uma experiência de utilização única em todos os seus produtos e, por isso, já sei que o iPhone irá suplantar todas as expectativas e revolucionar a forma como usamos e vemos um telemóvel. Sem sombra de dúvidas.
Por isso estou ansioso que o iPhone comece a ser comercializado. Nos EUA é lá para Junho e na Europa, talvez em Outubro.
Para quem se quiser antecipar, pode sempre ter a sua versão caseira do iPhone.
Para mais info sobre o iPhone, podem ir acompanhando algo aqui.

Babel



A incomunicabilidade. A desconfiança. O estranho. A violência. A complexidade do ser humano. Os mesmos elementos de Crash (Colisão), mas agora num contexto global, paradigma de que a nossa sociedade permanece prisioneira de si mesma. Afinal todos sabemos disso. Os diferentes valores e tradições culturais e sociais são notórios e, na generalidade, não sabemos lidar com eles. Mas também por que não queremos, seja por inconsciência, seja por preconceito, enredados em ideologias demagógicas e unilaterais, afastando-nos da realidade de que todos estamos juntos no mesmo barco que se chama Terra. Babel significa tudo isto e também o valor e o risco da liberdade e da própria vida, emergidos na violência que nos assalta pelos conceitos e preconceitos. E como cada gesto nosso pode influenciar uma cadeia de acontecimentos imprevisíveis. É daqueles assuntos que gosto num filme. Já ganhou diversos prémios, Cannes e Golden Globe Awards. Poderá não ter (ler aqui) a força de Colisão ou 21 Gramas mas creio que a mensagem passa.

Realizado por Alejandro González Iñarritu (de Amor Perro e 21 Grams), com Brad Pitt, a extraordinária Cate Blachet, o precioso Gael Garcia Bernal e Adriana Barraza, Koji Yakusho e Rinko Kihuchi.

2007-01-12

Tecnimoplás

Empresa de moldes e plásticos.
Identidade e assinatura. Comunicação de diversos elementos.
Marinha Grande, 2007

2007-01-11

The graveyard of Iraq

2007-01-10

Apple iPhone: finalmente




Informações mais detalhadas em Apple iPhone e em português no iClub.



2007-01-08

The Whitest Boy Alive



Happy Birthday, Mr. Bowie


Hoje, o Camaleão completa uns gloriosos 60 anos.

2007-01-01

2007