2009-07-07

The power of sport brands / O poder das marcas desportivas



Gathering eighty thousand people to see a man is not new. If we think of indivuduals such as Nelson Mandela, Barack Obama or JFK. Or megaconcerts in Hyde Park. Again because of Madiba Mandela. To assemble so many around a project isn't new either. Thru out 2008 presidential candidate Obama achieved much for the american political history, and had plenty gatherings along US cities and towns, even joining 200,000 in Berlin. The victory night in Chicago was a new record. The inauguration had two million people in Washighton DC. All around an idea, a project, a hope, a dream.
These objectives never came close for brands. There's always been other factors - humanitarian, of protest - for large demonstrations. But if Obama himself became a brand, then indeed he was the first modern individual brand. As a political one and even a commercial brand.
Playing ever more as a common commercial brand, spanish football club Real Madrid has become a pioneer. The worship of soccer can be compared to a religion, and the strong branding strategies have empowered these popular clubs to levels of high mobilization and almost ideological veneration. Yes, because joining in Santiago Barnabéu Stadium 50,000 madridistas (paying) to see Kaká, and 80,000 (for free) to king Cristiano Ronaldo is a clear demonstration of the power of these new sport brands.
Real Madrid and Barcelona; Manchester United, Liverpool, Arsenal and Chelsea; Inter and AC Milan in association with Nike and Adidas have that power.
All together bring an intensified contribution in selling emotion, success and victory.



Juntar oitenta mil pessoas para ver um homem não é novidade. Se pensarmos em indivíduos como Mandela, Obama e JFK. Ou superconcertos em Hyde Park. Por causa de Nelson Mandela. Reunir tanta gente por causa de um projecto não é inédito. Durante todo 2008 o candidato Barack Obama marcou diversos momentos da história política americana. E teve diversos episódios de enormes aglomerados de pessoas para vê-lo, em dezenas de cidades americanas e até mesmo 200.000 em Berlim. A noite da vitória encheu Chicago como nunca. O dia da investidura como 44º Presidente dos EUA foi quase recorde, com 2 milhões de pessoas em Washington. À volta de uma ideia, de um projecto, de um sonho.
Estes objectivos nunca estiveram ao alcance das marcas. Tem havido sempre outros factores - humanistas, de protesto - para manifestações. Contudo, se Obama se tornou ele próprio uma marca, então ele foi sem dúvida o primeiro. Enquanto "empresa" política. Enquanto entidade comercial, com tal mobilização, apenas e só o Real Madrid se tornou pioneiro. Se a adoração do futebol se poderia considerar como uma religião, as novas armas e estratégias de branding associadas aos (super) clubes colocam-nos em patamares de elevada mobilização e veneração quase ideológica. Sim, porque juntar 50.000 (a pagar) para receber Kaká, e 80.000 (de graça) para entronizar Cristiano Ronaldo é sinónimo de como o poder das marcas desportivas existe como tal.
Real Madrid e Barcelona; Manchester United, Liverpool, Arsenal e Chelsea; Inter e AC Milan associados à Nike e Adidas têm esse poder. Todas elas têm contribuído cada vez mais para intensificar (vender) a emoção, a vitória, a competição, o sucesso, o desejo.
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