2005-09-29
Monica Bellucci: the Most Fairest of them all
Bellissima, sempre. Não há outra igual. Supera todas.
A "Rainha do Espelho", no novo filme de Terry Gillian "The Brothers Grimm".
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Victor Barreiras
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Bella
2005-09-27
Europa sem rumo
A análise que Teresa de Sousa hoje faz no Público, resume na perfeição a "má" evolução da situação. De facto, desde os atentados de Londres que não mais se sentiu a "marca" britânica na presidência da UE. Todas as expectativas saíram goradas, a ambição (talvez elevada), foi no entanto minada pelos imponderáveis que o futuro sempre nos reserva, mas igualmente e principalmente, pela crise política alemã, perfeitamente inédita e causadora de enormes transtornos para o futuro próximo da UE, precisamente num momento crucial para se avançar para novos e orientadores caminhos de reforma e desenvolvimento.
"As bombas do metro de Londres desviaram as suas energias. O Iraque gasta-as quase todos os dias, reduzindo a sua margem de manobra interna e internacional. Precisaria de um apoio em Berlim para dar força ao debate sobre o modelo social europeu que agendou para uma cimeira de líderes em finais de Outubro."
"Os mais optimistas acreditavam que uma clarificação política na Alemanha poderia ajudar a Europa a vencer a paralisia. As eleições alemãs mataram esta esperança. À crise política francesa soma-se agora a crise política alemã. As consequências são mais ou menos evidentes.
Se a presidência britânica já estava a correr mal, agora restam poucas dúvidas de que a ambição de Tony Blair de relançar a dinâmica europeia através de uma agenda de reformas económicas e sociais está definitivamente posta em causa com o impasse em Berlim. A sua aposta era poder contar com uma nova liderança alemã mais aberta às suas ideias. O mais provável é que a sua presidência, depois dos atentados de Londres e depois do impasse alemão, se fique por muito pouco."
Durão Barroso foi uma perfeita desilusão. Afinal, como poderia ser ele melhor lá fora do que aqui? Mas também, o subtil entrave francês à nova Comissão, a par do desprezo a que ex-colegas usualmente praticam quando há novo Presidente da CE, empobreceram em muito o primeiro ano de mandato.
"Há uma crise de liderança que vem de trás e que resulta não apenas do enfraquecimento gradual da Comissão praticamente desde a saída de Jacques Delors (por vontade deliberada dos grandes países, diga-se de passagem), como sobretudo da transformação progressiva do "motor" franco-alemão numa aliança de interesses imediatos dos dois países centrais da integração europeia que, progressivamente, foi sugando qualquer visão sobre o futuro colectivo da Europa."
Quando no início de Julho a apresentação do programa da sua presidência, Tony Blair demonstrou no seu discurso no Parlamento Europeu todo o "sentido depois do choque dos referendos em França e na Holanda que muita gente acreditou que havia um caminho possível. Blair queria uma Europa virada para fora e não para dentro de si própria, suficientemente dinâmica para se adaptar às novas realidades da globalização, capaz de crescer, de criar empregos, de vencer o declínio e de reconquistar por essa via a confiança dos cidadãos europeus."
Hoje, quando ainda faltam três meses para a presidência semestral acabar, e tudo o que se já passou parece longíquo, a sensação que fica é que todo esse tempo foi inutilizado ou inútil. Com poucas esperanças para as semanas vindouras, "infelizmente o que prevalece são as ideias feitas, as desconfianças mútuas, rivalidades antigas ou recentes e uma ausência quase total de sentimento comunitário." Encontraremos o rumo ainda até ao fim do ano? Ou ficará tudo de novo para as calendas gregas?
"As bombas do metro de Londres desviaram as suas energias. O Iraque gasta-as quase todos os dias, reduzindo a sua margem de manobra interna e internacional. Precisaria de um apoio em Berlim para dar força ao debate sobre o modelo social europeu que agendou para uma cimeira de líderes em finais de Outubro."
"Os mais optimistas acreditavam que uma clarificação política na Alemanha poderia ajudar a Europa a vencer a paralisia. As eleições alemãs mataram esta esperança. À crise política francesa soma-se agora a crise política alemã. As consequências são mais ou menos evidentes.
Se a presidência britânica já estava a correr mal, agora restam poucas dúvidas de que a ambição de Tony Blair de relançar a dinâmica europeia através de uma agenda de reformas económicas e sociais está definitivamente posta em causa com o impasse em Berlim. A sua aposta era poder contar com uma nova liderança alemã mais aberta às suas ideias. O mais provável é que a sua presidência, depois dos atentados de Londres e depois do impasse alemão, se fique por muito pouco."
Durão Barroso foi uma perfeita desilusão. Afinal, como poderia ser ele melhor lá fora do que aqui? Mas também, o subtil entrave francês à nova Comissão, a par do desprezo a que ex-colegas usualmente praticam quando há novo Presidente da CE, empobreceram em muito o primeiro ano de mandato.
"Há uma crise de liderança que vem de trás e que resulta não apenas do enfraquecimento gradual da Comissão praticamente desde a saída de Jacques Delors (por vontade deliberada dos grandes países, diga-se de passagem), como sobretudo da transformação progressiva do "motor" franco-alemão numa aliança de interesses imediatos dos dois países centrais da integração europeia que, progressivamente, foi sugando qualquer visão sobre o futuro colectivo da Europa."
Quando no início de Julho a apresentação do programa da sua presidência, Tony Blair demonstrou no seu discurso no Parlamento Europeu todo o "sentido depois do choque dos referendos em França e na Holanda que muita gente acreditou que havia um caminho possível. Blair queria uma Europa virada para fora e não para dentro de si própria, suficientemente dinâmica para se adaptar às novas realidades da globalização, capaz de crescer, de criar empregos, de vencer o declínio e de reconquistar por essa via a confiança dos cidadãos europeus."
Hoje, quando ainda faltam três meses para a presidência semestral acabar, e tudo o que se já passou parece longíquo, a sensação que fica é que todo esse tempo foi inutilizado ou inútil. Com poucas esperanças para as semanas vindouras, "infelizmente o que prevalece são as ideias feitas, as desconfianças mútuas, rivalidades antigas ou recentes e uma ausência quase total de sentimento comunitário." Encontraremos o rumo ainda até ao fim do ano? Ou ficará tudo de novo para as calendas gregas?
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Victor Barreiras
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Europa
2005-09-23
Does graphic design really make a difference?
Numa edição online sobre design encontrei este curioso e pertinente texto:
Does graphic design really make a difference?
It's nice to think our work can change the world, but is that really the case?
By Dyske Suematsu
NYC japanese-american designer
"In my view, there is a fundamental misunderstanding in our society about what graphic design is.
(...) Fooling ourselves to believe that we are greater than what we actually are, cheapens the value of graphic design. We would have a better chance of making a real contribution to the world if we did not have a delusion of grandeur about it. The real value of graphic design cannot be realized if we misunderstand what it is.
Here is a personal story to illustrate this point: years ago, I was at a small take-out restaurant in the Flatiron district of Manhattan. Though there was no fancy logo, sign, or window display, the place was quite busy. I ordered fish and chips, and when it was done, the man behind the counter, whose face was covered with grease and sweat, offered me a special sauce. The way he so proudly presented his sauce deeply touched my heart and I've never forgotten it since. As I thanked him for the sauce, I thought to myself, "I wouldn't last a day behind this counter". I could not imagine how this man was able to work there every day, and still find joy in offering his sauce. He seemed to possess an infinite capacity to be happy. In comparison, I felt likea a spoiled brat. This man clearly had no expectation of changing the world. He had no delusion of grandeur about his job. Yet, he was able to touch my heart with his love for food and people, and became a source of inspiration to me.
In comparing our profession to others, it might be tempting, for instance, to compare graphic designers to architects, but the latter have a higher degree of fusion between form and content. There are of course many exceptions, but most great architects are responsible for the content of their own work. For example, the socio-political philosophies of Peter Eisenman and Rem Koolhaas are a significant part of what they sell and what their clients expect form them. In contrast, most graphic designers work hand-in-hand with others who create the content, such as advertisers, writers (books), musicians (album covers), and business owners (branding). If you are a graphic designer working for Greenpeace, the message behind your work is not yours. You may have a philosophy about a certain type of message can be delivered more effectively, but that is independent of the message itself. The message does not originate in the designer. Architects on the other hand, deal with both types of philosophy.
A better comparison would be architectural engineers to graphic designers. However, most graphic designers would find this insulting. We want to believe that we are not just craftsmen or technicians, and that we have important things of our own to say. The field of graphic design attracts people with big egos because it is a business of high exposure. (...) Because of that, it also attracts people who would like to believe that they can change the world. Or, perhaps the process is the other way around. People who are interested in changing the world are naturally interested in communication, and so if they keep at it, they eventually become very good at it, which in turn leads them to apply their skills professionally.
Don't' get me wrong; I like graphic design, and I enjoy my work, but I don't want to be confused about what it is. As a baker, you cannot expect to change the world, but that does not mean that baker is an irrelevant occupation. Bakers do make a difference in the world, but that cannot be the expectation of a baker. In fact, having no such expectation would work better towards making a real difference.
Graphic design is a noble occupation with a real purpose, but for that purpose to be realized, we need to see graphic design for what it actually is, and have certain humility about it. Graphic design is a supporting role, not a leading role. Musicians understand and appreciate better the values of being in supporting roles. If every player in a band tried to be a star, it would create a musical disaster. Not everyone is destined to be a star, and for someone to be a star, there must be others who are willing to play the supporting roles.
Graphic design is misleading in that it looks like a leading role, when in fact it is a supporting role. If one wants to play a leading role, one should learn to play violin instead of playing voila very loudly in order to be noticed. Otherwise, one will end up giving the viola a bad name."
in "Design in-flight", Issue 5 - July 2005
Does graphic design really make a difference?
It's nice to think our work can change the world, but is that really the case?
By Dyske Suematsu
NYC japanese-american designer
"In my view, there is a fundamental misunderstanding in our society about what graphic design is.
(...) Fooling ourselves to believe that we are greater than what we actually are, cheapens the value of graphic design. We would have a better chance of making a real contribution to the world if we did not have a delusion of grandeur about it. The real value of graphic design cannot be realized if we misunderstand what it is.
Here is a personal story to illustrate this point: years ago, I was at a small take-out restaurant in the Flatiron district of Manhattan. Though there was no fancy logo, sign, or window display, the place was quite busy. I ordered fish and chips, and when it was done, the man behind the counter, whose face was covered with grease and sweat, offered me a special sauce. The way he so proudly presented his sauce deeply touched my heart and I've never forgotten it since. As I thanked him for the sauce, I thought to myself, "I wouldn't last a day behind this counter". I could not imagine how this man was able to work there every day, and still find joy in offering his sauce. He seemed to possess an infinite capacity to be happy. In comparison, I felt likea a spoiled brat. This man clearly had no expectation of changing the world. He had no delusion of grandeur about his job. Yet, he was able to touch my heart with his love for food and people, and became a source of inspiration to me.
In comparing our profession to others, it might be tempting, for instance, to compare graphic designers to architects, but the latter have a higher degree of fusion between form and content. There are of course many exceptions, but most great architects are responsible for the content of their own work. For example, the socio-political philosophies of Peter Eisenman and Rem Koolhaas are a significant part of what they sell and what their clients expect form them. In contrast, most graphic designers work hand-in-hand with others who create the content, such as advertisers, writers (books), musicians (album covers), and business owners (branding). If you are a graphic designer working for Greenpeace, the message behind your work is not yours. You may have a philosophy about a certain type of message can be delivered more effectively, but that is independent of the message itself. The message does not originate in the designer. Architects on the other hand, deal with both types of philosophy.
A better comparison would be architectural engineers to graphic designers. However, most graphic designers would find this insulting. We want to believe that we are not just craftsmen or technicians, and that we have important things of our own to say. The field of graphic design attracts people with big egos because it is a business of high exposure. (...) Because of that, it also attracts people who would like to believe that they can change the world. Or, perhaps the process is the other way around. People who are interested in changing the world are naturally interested in communication, and so if they keep at it, they eventually become very good at it, which in turn leads them to apply their skills professionally.
Don't' get me wrong; I like graphic design, and I enjoy my work, but I don't want to be confused about what it is. As a baker, you cannot expect to change the world, but that does not mean that baker is an irrelevant occupation. Bakers do make a difference in the world, but that cannot be the expectation of a baker. In fact, having no such expectation would work better towards making a real difference.
Graphic design is a noble occupation with a real purpose, but for that purpose to be realized, we need to see graphic design for what it actually is, and have certain humility about it. Graphic design is a supporting role, not a leading role. Musicians understand and appreciate better the values of being in supporting roles. If every player in a band tried to be a star, it would create a musical disaster. Not everyone is destined to be a star, and for someone to be a star, there must be others who are willing to play the supporting roles.
Graphic design is misleading in that it looks like a leading role, when in fact it is a supporting role. If one wants to play a leading role, one should learn to play violin instead of playing voila very loudly in order to be noticed. Otherwise, one will end up giving the viola a bad name."
in "Design in-flight", Issue 5 - July 2005
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Victor Barreiras
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Design
o fim?
Todos os acontecimentos/catástrofes naturais ocorridos no último ano apontam, cada vez mais, para aquilo que (de forma talvez "exagerada") vimos no filme "The Day After Tomorrow". As alterações climáticas, particularmente aceleradas desde o início da Era Industrial e toda a actividade humana cada vez mais intensa, tornam o nosso futuro comum em algo de apocalíptico.
No fim do ano passado o terramoto enorme que produziu um tsunami de proporções bíblicas, a seca interminável na península Ibérica, as chuvas torrenciais em pleno verão no centro e leste da Europa, há duas semanas a força imensa do furacão Katrina que deixou New Orleans fantasma e debaixo de água, agora aproxima-se o furacão Rita talvez ainda pior. As forças energéticas e climatéricas, as composições químicas como a camada de ozono andam de tal modo "stressadas" que, como neste novo artigo do Independent relata, já não há volta a dar. Ao longo das próximas décadas, todos este problemas se agravarão, e colocarão a Humanidade em situações adversas e irreversíveis. Se já hoje nos confrontamos com as (sucessivas) crises económica e social, que derivam cada vez mais na aversão e/ou contestação política, e nalguns pontos culturais, para não mencionar a gravidade do terrorismo internacional assente da radicalização religiosa e civilizacional.
Não vejo os dias do futuro risonhos e amistosos. Se pensarmos que cada vez mais fácil se tornará a aquisição de armamento nuclear por parte de alguns Estados menos recomendáveis, e até parar às mãos da Al-Qaeda pouco faltará. Se analisarmos bem o facto de que no Médio Oriente ou em África podemos "assistir" a conflitos armados devido à escassez de água... E a concentração social de cidades cada vez mais congestionadas, socialmente pobrecidas e conflituosas, na Ásia, África e na América Latina. A sucessão de acontecimentos infelizes provocarão o declínio e o fim das civilizações? Estará o fim próximo?
O meu pessimismo alimenta-se da negatividade e realidade diárias. Social, cultural, politicamente. Na constatação dos factos que nos rodeiam. Na insignificância de certos problemas ou assuntos levantados a notícia de prime-time. Na ignorância colectiva do que realmente importa - ajudar, lutar, planificar por melhores condições para todos. A dificuldade que sinto, e de certo muitos sentirão, de poder fazer mais por aqueles que nos estão próximos, essencialmente por aqueles que sofrem o inferno na Terra, em diversas partes do globo.
Costumo dizer que os Cavaleiros do Apocalipse há muito que por aqui andam. Desde há quase 100 anos, em qualquer ponto do planeta se nota o "subtil" rasto da sua passagem. Temos guerras incontáveis e intermináveis. Temos doenças novas e arrepiantes. Temos destruição e insegurança constantes. O mundo está cada vez mais perigoso, e cada vez mais contra si próprio, e agora também as forças da natureza se revoltam contra nós.
Mas como viver o dia-a-dia, pensando assim? Por vezes é complicado. Mas é importante idealizarmos a nossa vida pela justiça, pela paz, pela fraternidade, pelo amor. No íntimo, é o que todos queremos, mas talvez tenhamos vergonha ou qualquer impossibilidade de o praticar. Se caminhamos para o fim, resta-nos a diginidade e o dever de sermos bons indivíduos e bons cidadãos. Vago? Cada um saberá/fará o seu caminho.
No fim do ano passado o terramoto enorme que produziu um tsunami de proporções bíblicas, a seca interminável na península Ibérica, as chuvas torrenciais em pleno verão no centro e leste da Europa, há duas semanas a força imensa do furacão Katrina que deixou New Orleans fantasma e debaixo de água, agora aproxima-se o furacão Rita talvez ainda pior. As forças energéticas e climatéricas, as composições químicas como a camada de ozono andam de tal modo "stressadas" que, como neste novo artigo do Independent relata, já não há volta a dar. Ao longo das próximas décadas, todos este problemas se agravarão, e colocarão a Humanidade em situações adversas e irreversíveis. Se já hoje nos confrontamos com as (sucessivas) crises económica e social, que derivam cada vez mais na aversão e/ou contestação política, e nalguns pontos culturais, para não mencionar a gravidade do terrorismo internacional assente da radicalização religiosa e civilizacional.
Não vejo os dias do futuro risonhos e amistosos. Se pensarmos que cada vez mais fácil se tornará a aquisição de armamento nuclear por parte de alguns Estados menos recomendáveis, e até parar às mãos da Al-Qaeda pouco faltará. Se analisarmos bem o facto de que no Médio Oriente ou em África podemos "assistir" a conflitos armados devido à escassez de água... E a concentração social de cidades cada vez mais congestionadas, socialmente pobrecidas e conflituosas, na Ásia, África e na América Latina. A sucessão de acontecimentos infelizes provocarão o declínio e o fim das civilizações? Estará o fim próximo?
O meu pessimismo alimenta-se da negatividade e realidade diárias. Social, cultural, politicamente. Na constatação dos factos que nos rodeiam. Na insignificância de certos problemas ou assuntos levantados a notícia de prime-time. Na ignorância colectiva do que realmente importa - ajudar, lutar, planificar por melhores condições para todos. A dificuldade que sinto, e de certo muitos sentirão, de poder fazer mais por aqueles que nos estão próximos, essencialmente por aqueles que sofrem o inferno na Terra, em diversas partes do globo.
Costumo dizer que os Cavaleiros do Apocalipse há muito que por aqui andam. Desde há quase 100 anos, em qualquer ponto do planeta se nota o "subtil" rasto da sua passagem. Temos guerras incontáveis e intermináveis. Temos doenças novas e arrepiantes. Temos destruição e insegurança constantes. O mundo está cada vez mais perigoso, e cada vez mais contra si próprio, e agora também as forças da natureza se revoltam contra nós.
Mas como viver o dia-a-dia, pensando assim? Por vezes é complicado. Mas é importante idealizarmos a nossa vida pela justiça, pela paz, pela fraternidade, pelo amor. No íntimo, é o que todos queremos, mas talvez tenhamos vergonha ou qualquer impossibilidade de o praticar. Se caminhamos para o fim, resta-nos a diginidade e o dever de sermos bons indivíduos e bons cidadãos. Vago? Cada um saberá/fará o seu caminho.
2005-09-22
Podcast: Estúdio Raposa
Acabo de descobrir um podcast via iTunes, que me levou depois ao audioblog de Luis Gaspar, conhecida (e bela) voz de documentários vários na TV. Aqui, na rubrica "Palavras de Ouro" podemos ouvir textos de diversos escritores, prosadores e poetas, da cultura popular, e também de histórias de diversos povos deste nosso mundo físico e cultural. No mundo virtual da internet, podemos agora apreciar e guardar momentos sublimes da palavra trabalhada, dita, escutada a partir deste site Estúdio Raposa, onde todas as semanas é editada nova emissão. A não perder.
By
Victor Barreiras
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Blogs,
Literatura
2005-09-19
2005-09-16
2005-09-15
Sudoku: o novo vício
Às habituais palavra-cruzadas no jornais, junta-se um novo jogo: o Sudoku.
Este é o passatempo do momento preferido por todo o mundo.
As regras são simples: Basta completar cada linha, coluna e quadrado 3x3 com números de 1 a 9.
Este jogo nasceu no Japão em 1986, mas só este ano atingiu popularidade internacional. Tal popularidade obrigou a jornais a incluirem o Sudoku nas suas páginas de passatempos e várias editoras lançaram pequenos livros dedicados.
Jogar Sudoku on-line
Este é o passatempo do momento preferido por todo o mundo.
As regras são simples: Basta completar cada linha, coluna e quadrado 3x3 com números de 1 a 9.
Este jogo nasceu no Japão em 1986, mas só este ano atingiu popularidade internacional. Tal popularidade obrigou a jornais a incluirem o Sudoku nas suas páginas de passatempos e várias editoras lançaram pequenos livros dedicados.
Jogar Sudoku on-line
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spear
New Orleans
Para quem nunca visitou esta cidade, as imagens de devastação são no mínimo desconcertantes. Será melhor admirá-la como era antes, enquanto um país e o mundo se movimentam em torno do sonho, de algum dia, tais imagens possam ser recriadas.
Visita Virtual de Nova Orleães
Visita Virtual de Nova Orleães
2005-09-14
2005-09-13
Space:1999
September. 13. 1999. Não aconteceu mas, quando a série surgiu e colados ficámos ao écran, a transição do milénio parecia tão longíquo e toda a ficção científica nos evidenciava futurologia realizável - daí a 20 anos seria de facto assim. No fim da série também houve lugar ao transcendente, nos momentos que antecederam a passagem da Lua através de um buraco negro/portal.
Outras características fascinantes desta série de TV de 1977 eram as indumentárias e todo o equipamento de design da MoonBaseAlpha, no seguimento das tendências futuristas iniciadas anos antes, onde o plástico predomina. Todo este "interior design environment" permanece no nosso imaginário, no qual algumas peças poderiam muito bem figurar actualmente nas nossas casas. Quanto aos equipamentos de comunicação, a nossa realidade tornou-os bem mais sofisticados e utilitários.
13.09.2005: 2192 days since leaving Earth orbit
By
Victor Barreiras
Etiquetas:
TV
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